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   CNI mantém em 0,4% previsão de crescimento da indústria

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou nesta sexta-feira (11) que manteve em 0,4% a sua previsão para o crescimento do setor neste ano. A informação consta no Informe Conjuntural do terceiro trimestre deste ano.

A CNI acrescentou que, para o quarto trimestre, "deve haver melhora mas não sem riscos". "Ainda que a liberação do FGTS tenha efeito positivo no consumo das famílias, seu efeito sobre a atividade industrial e investimento deve seguir limitado. Além disso, o cenário externo continuará desafiador, sobretudo para a indústria", informou.

Segundo a CNI, a demanda está voltando a reagir e crescer, mas apenas os serviços e especialmente o comércio estão crescendo. A atividade industrial não está acompanhando esse crescimento.

"Essa diferença faz com que a saída da estagnação após o fim da crise continue de forma lenta, sem impulso", avaliou a entidade.

PIB

Para o Produto Interno Bruto (PIB) como um todo, a expectativa foi mantida em uma expansão de 0,9%. "Ou seja, 2019 será mais um ano fraco do ponto de vista de retomada do crescimento econômico. Resta a dúvida de qual ritmo a indústria estará entrando em 2020, se de aceleração ? ainda que moderada ? ou ainda próxima da estagnação", avaliou a entidade.

Para o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, é preciso promover reformas estruturais que impactem de forma concreta no custo-Brasil.

"Perdemos competitividade tanto nos mercados internos quanto internacionais por conta das adversidades como os logística ineficiente, tributação onerosa, burocracia excessiva e elevado custo de capital. Nesse cenário adverso, vendemos menos e, consequentemente, a produção da indústria é menor", disse.

No ano passado, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro cresceu 1,1%. Foi a segunda alta anual consecutiva após dois anos de retração. Em valores correntes, o PIB em 2018 totalizou R$ 6,8 trilhões. Já o PIB per capita (por habitante) teve alta de 0,3% em termos reais, alcançando R$ 32.747 em 2018.

Inflação e juros

A CNI estimou que a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), será menor do que o estimado anteriormente, em abril, e que, por conta disso, a taxa básica de juros, fixada pelo Banco Central, também será um pouco menor no fim deste ano.

A meta central de inflação, fixada para 2019, é de 4,25% .O intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central (BC) eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

A expectativa para a inflação deste ano passou de 3,9% para 3,5% e, para a taxa Selic, recuou de 5,25% ao ano (para o fim de 2019) para 5% ao ano.

"A expectativa da CNI é que a Selic sofra novos cortes ainda este ano. Esperamos duas novas reduções de 0,25 ponto percentual nas próximas reuniões da Autoridade Monetária, em outubro e dezembro, com a Selic ficando em 5,00 % a.a. ao final de 2019", informou.

Balança comercial

De acordo com análise da entidade, as contas externas do Brasil começam a apresentar sinais de deterioração como "consequência do cenário externo desfavorável e do baixo desempenho da economia doméstica".

"O fluxo de comércio global, que vem sendo comprometido pelos conflitos comerciais, mostra seus efeitos negativos também na balança comercial brasileira. Soma-se a isso a recessão da Argentina, acentuando o baixo desempenho nas exportações de manufaturados", acrescentou.

Apesar disso, a CNI subiu a previsão de superávit (exportações menos importações) da balança comercial neste ano de US$ 48 bilhões para US$ 49,2 bilhões no ano de 2019.


Fonte:G1


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