O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 1,3% entre outubro e novembro, passando de 75,7 para 76,7 pontos, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar da alta, o índice segue em "nível extremamente baixo em termos históricos e com tendência de queda".
A avaliação sobre a situação presente ficou parecida com a do mês anterior, mas houve melhora das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Situação Atual (ISA) variou 0,2%, passando de 65,7 para 65,8 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,1%, de 81,1 para 82,8 pontos.
O indicador que mede o grau de otimismo com a economia subiu 5,2%, de 70,5 para 74,2 pontos, o melhor resultado desde agosto deste ano (74,7). A parcela de consumidores projetando melhora avançou de 14,0% para 14,1%; a dos que preveem piora recuou de 43,5% para 39,9%.
O indicador de expectativas com a situação financeira da família também subiu ao passar de 110,9 para 114 pontos. No entanto, na outra ponta das expectativas, o indicador de ímpeto de compra de bens duráveis recuou 5,0%, atingindo 60,4 pontos ?o menor nível da série histórica.
?Os consumidores melhoraram suas perspectivas com relação ao futuro econômico, levando à primeira alta da confiança após seis meses consecutivos de queda. Mesmo com essa recuperação, as vendas de Natal parecem estar comprometidas, pois a intenção de compras de bens duráveis atingiu em novembro o menor nível da série, influenciada pela piora da percepção sobre a situação financeira da família.?, afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor, por meio de nota.
Fonte: G1