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   Confiança dos serviços avança em julho e indica melhora

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A confiança dos serviços, medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 1 ponto em julho, para 82,9 pontos, recuperando parte da perda de 2,8 pontos do mês anterior.

?Os resultados sugerem a retomada da tendência de melhora gradual nas avaliações sobre a situação corrente dos negócios e acomodação das expectativas, que haviam piorado muito no mês passado. A leitura mais favorável sobre a situação corrente parece se refletir no indicador que capta as perspectivas para o emprego no setor. O indicador de tendência de pessoal ocupado cresce pelo terceiro mês consecutivo e se aproxima dos 100 pontos, o que sinaliza uma transição entre fases de desmobilização e expansão do efetivo de mão de obra no setor?, avalia Silvio Sales, consultor da FGV/IBRE.

A alta em julho atingiu 9 das 13 atividades pesquisadas, contra apenas 4 no mês anterior. O desempenho positivo decorreu da melhora tanto nas avaliações sobre a situação atual quanto das expectativas, puxadas pela alta da demanda atual, com o nível mais elevado desde fevereiro de 2015, e das expectativas para a demanda nos três meses seguintes, respectivamente.

Menor distância entre expectativas e situação atual

De acordo com a FGV, um traço que caracteriza a evolução do índice de confiança desde o início de 2016 é o inédito afastamento entre a percepção das empresas quanto às condições futuras e as atuais do setor.

?A reação, ainda que tímida, da confiança vinha sendo ancorada nas expectativas, mas a partir do início do segundo trimestre houve uma modificação neste padrão. Nos últimos meses, as expectativas do setor entraram numa fase de calibragem negativa, possivelmente influenciadas pela incerteza política. Concomitantemente, observa-se uma melhora moderada nas avaliações sobre a situação corrente?, informou.

Assim, o resultado tem sido a redução da distância entre as expectativas e a situação atual, o que torna a medida do índice de confiança ?mais realista e alinhada à recuperação gradual do nível de atividade econômica?, finaliza a FGV.

Fonte:G1


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