O dólar abriu em queda nesta terça-feira (15), dando continuidade ao movimento observado na véspera, em meio a um cenário de maior otimismo no exterior.
Às 9h08, a moeda norte-americana era vendida a R$ 5,2347, em queda de 0,78%.
Na segunda-feira (14), o dólar encerrou o dia a R$ 5,2759, em queda de 1,07%. Na parcial do mês, acumula baixa de 3,74%. No ano, tem valorização de 31,58%.
A melhora do humor de investidores é sustentada por dados econômicos positivos na China e esperanças de vacina contra o coronavírus .
A produção industrial da China acelerou no ritmo mais forte em oito meses em agosto, enquanto as vendas varejistas cresceram pela primeira vez neste ano, sugerindo que a recuperação econômica está ganhando ritmo conforme a demanda começa a melhorar da crise do coronavírus.
Por aqui, a expectativa é de manutenção da Selic em 2% ao ano, devido ao recente noticiário fiscal que inspirou maior cautela em meio a leituras mais altas de inflação no atacado e à contínua volatilidade nos ativos financeiros.
O mercado financeiro manteve as estimativas para o dólar ao fim de 2020 (R$ 5,25) e 2021 (R$ 5,00), mas reduziu a projeção para a Selic no término de 2021 de 2,88% para 2,50%, conforme a mais recente pesquisa Focus do Banco Central.
A Selic baixa tem sido citada como uma das causas para a instabilidade no câmbio e também para maior dificuldades do Tesouro Nacional de rolar a dívida pública em meio a um já fragilizado quadro fiscal.
Fonte: G1