O dólar abriu em queda nesta segunda-feira (28), em início de semana marcado pelo otimismo internacional diante de dados promissores sobre a indústria da China e com as atenções na cena doméstica voltadas para a apresentação de detalhes da segunda parte da proposta de reforma tributária.
Às 9h06, a moeda norte-americana caí 0,58%, cotada a R$ 5,5244.
Na sexta-feira, o dólar fechou em alta de 0,86%, a R$ 5,5567, acumulando avanço de 3,32% na semana. Com o resultado, a moeda passou a acumular alta de 1,38% no mês e de 38,58% no ano.
O Banco Central disse na última sexta-feira que iniciará na quarta-feira, dia 30, a rolagem de 130.890 contratos de swap cambial com vencimento em 3 de novembro de 2020, num total de US$ 6,5 bilhões, destaca a Reuters.
No exterior, dados mostrando que os lucros das empresas industriais da China cresceram pelo quarto mês consecutivo em agosto ajudavam a melhorar um pouco o humor dos investidores, em meios às preocupações e incertezas sobre o ritmo de recuperação econômica global.
Por aqui, as atenções seguem voltadas a expectativa em torno da apresentação de detalhes da segunda etapa de propostas para a reforma tributária. Segundo o Blog da Ana Flor, o presidente Jair Bolsonaro deve se reunir com líderes para discutir os detalhes e definir, dentre o cardápio de opções apresentado pela equipe econômica, quais estarão na proposta final do governo. Em todas elas, está a criação do novo tributo para compensar a desoneração de parte da folha salarial.
Os economistas do mercado financeiro melhoraram sua estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e também voltaram a estimar inflação acima de 2% para 2020 ? algo que não acontecia desde o final de abril.
Para 2020, a previsão de retração da economia passou de 5,05% para 5,04%, segundo o boletim Focus do Banco Central divulgado nesta segunda. Para o IPCA, a estimativa agora é de uma alta de 2,05% no ano. Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 permaneceu em R$ 5,25.
Fonte: G1