O dólar abriu em queda nesta terça-feira (7), dando sequência ao movimento visto na véspera e voltando a ser negociado abaixo de R$ 5,20
Às 10h27, a moeda norte-americana caía 1,72%, vendida a R$ 5,2032. Na mínima até o momento chegou a R$ 5,1822.
No dia anterior, o dólar fechou a R$ 5,2940, em queda de 0,63%. Na parcial do ano, a moeda ainda acumula alta de 32,03%.
O dia é pautado por esperanças de que a pandemia de coronavírus possa estar recuando na Europa e em algumas regiões dos Estados Unidos.
O banco central ofertará até 10 mil swaps cambiais tradicionais neste pregão, com vencimento em outubro de 2020 e janeiro de 2021, para rolagem de contratos já existentes.
No exterior, os mercados tinham um viés positivo nesta terça-feira, com investidores concentrando-se em sinais iniciais de que a pandemia de coronavírus possa estar recuando, embora permanece a cautela diante da perspectiva de impactos significativos na economia global.
O número total de casos confirmados de Covid-19 na Itália teve o menor aumento diário desde 17 de março na segunda-feira, ressaltando as esperanças de que a doença possa estar recuando graças a uma quarentena nacional introduzida em 9 de março.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, os governadores de Nova York e Nova Jersey disseram que seus Estados, epicentros da doença no país, estão mostrando sinais iniciais de um "achatamento" do surto.
No Brasil, o setor de varejo surpreendeu e registrou alta das vendas em fevereiro, no melhor resultado para o mês em quatro anos, ainda sem registrar os efeitos do fechamento de lojas e comércios devido às medidas de combate ao vírus. O volume de vendas no varejo teve em fevereiro alta de 1,2% em relação a janeiro, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na véspera, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que permanecerá no cargo. De acordo com o Blog do Camarotti, Bolsonaro havia decidido demitir o ministro, mas voltou atrás depois da reação de ministros do governo, dos presidentes de Senado e Câmara e de parlamentares.
O Santander Brasil revisou para baixo suas expectativa para o desempenho do PIB neste ano, passando a ver contração de 2,2% em seu cenário-base, ante projeção anterior de crescimento de 1%, devido aos efeitos do coronavírus sobre a atividade.
O banco prevê dólar a R$ 4,90 ao fim de 2020 e a R$ 4,10 no término de 2021 -- s estimativas anteriores eram R$ 4,30 e R$ 4, respectivamente.