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   Dólar e energia pressionam custos industriais que sobem 8,1%

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O indicador de custos industriais cresceu 8,1% em 2015, contra o ano anterior, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta segunda-feira (28). Este foi o segundo maior aumento da série histórica, que tem início em 2007.

"Com exceção do custo tributário, que apresentou retração em 2015, todos os componentes contribuíram para o crescimento dos custos industriais. Os aumentos mais expressivos se verificaram nos custos com energia (38,9%), com bens intermediários importados
(34,2%) e com capital de giro (16,3%)", acrescentou a entidade.

A Confederação Nacional da Indústria observou que, apesar de sua baixa participação no indicador, esses componentes (energia e bens intermediários importados) sofreram aumentos tão expressivos em 2015 que influenciaram significativamente o aumento do indicador.

"O custo com bens intermediários importados se destaca na composição do crescimento do Indicador em 2015, representando 2,6 pontos percentuais do crescimento de 8,1%. O aumento do custo com energia também deve ser mencionado, pois representa 1,1 ponto percentual do aumento de 8,1% no ICI total", informou a entidade.

Alta do dólar, da energia e dos juros

A alta no custo com bens intermediários importados se deve, ainda de acordo com a CNI, principalmente à desvalorização do real em 2015 (alta do dólar de quase 50%). Já a elevação dos preços de energia elétrica pode ser atribuída à operação do sistema no limite de fornecimento em parte do ano, com acionamento das termoelétricas, fontes de energia mais caras que as regulares, acrescentou.

O aumento de 16,3% do custo com capital de giro, por sua vez, acompanhou as decisões do Banco Central em elevar a taxa básica de juros - que passou de uma média de 11% ao ano em 2014 para 13,5% ao ano em 2015, alta de 22,9%. "A elevação das taxas de juros, embora necessária para controle da inflação, gera altos custos de financiamento para as empresas e deprime ainda mais o investimento em momentos de crise", avaliou a CNI.

Lucratividade

Por conta da crise econômica enfrentada em 2015, a Confederação Nacional da Indústria informou que o setor "não foi capaz de repassar para os preços todo o aumento de custos, sofrendo redução em sua lucratividade". "Enquanto o aumento de custos foi de 8,1% em 2015, os preços de produtos manufaturados cresceram 7% no ano", informou.

Fonte: G1


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