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   Dólar opera em baixa com certo alívio com cena política

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O dólar opera em queda ante o real nesta segunda-feira (3), primeiro pregão de julho, com certo alívio diante do cenário político doméstico e também com baixo volume de negócios. O movimento de baixa, no entanto, era contido pela alta da moeda norte-americana ante divisas de países emergentes, segundo a Reuters.

Às 10h19, a moeda norte-americana caía 0,35%, vendida a R$ 3,3011. 

Para os investidores, o clima político estava um pouco mais ameno após o ex-assessor do presidente Michel Temer e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) deixar a prisão preventiva, ainda que com restrições, e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ter recebido o aval para retornar às atividades do seu mandato.

Ambos foram atingidos pelas denúncias de executivos do grupo J&F, que acabaram gerando também denúncia formal contra Temer por crime de corrupção passiva.

"O Aécio vota pela continuidade do PSDB no governo", afirmou à Reuters o operador da corretora H.Commcor, Cleber Alessie Machado.

A grande preocupação dos mercados financeiros é o andamento das reformas no Congresso Nacional, sobretudo a da Previdência, considerada essencial para colocar as contas públicas em ordem, ainda segundo a Reuters.

O mercado local tinha baixo volume por conta do feriado de 4 de Julho nos Estados Unidos no dia seguinte, que manterá as praças financeiras do país fechadas. Nesta segunda-feira, haverá pregão parcial por lá.

No exterior, o dólar trabalhava em alta ante uma cesta de moedas e divisas de países emergentes, como o rand sul-africano e o peso mexicano

O Banco Central não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio, por ora. Em agosto, vencem 6,181 bilhões de dólares em swap cambial tradicional --equivalente à venda futura de dólares.

Última Sessão 

O dólar encerrou em alta nesta sexta-feira (30), último pregão do mês, no patamar de R$ 3,31, com cautela dos investidores em meio à crise política.

Fonte: G1

Em junho, o dólar acumulou alta de 2,36% sobre o real, na segunda alta mensal seguida. No 2º trimeste, a valorização foi de 5,8%, maior salto em três meses desde o período entre julho e setembro de 2015 (26,77%), segundo a Reuters. No semestre e no ano, o avanço é de 1,94%.



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