O dólar opera em queda nesta quarta-feira (20), após alta na véspera, em dia de apetite por risco moderado no exterior, mas com a cautela permanecendo no mercado doméstico diante das preocupações sobre os impactos econômicos da pandemia.
Às 10h43, moeda norte-americana caía 0,99%, a R$ 5,6992. Na mínima até o momento chegou a R$ 5,6932.
Na terça-feira, o dólar terminou o dia em alta de 0,69%, a R$ 5,7563. No mês, a moeda passou a acumular alta de 5,82%, e no ano, de 43,56%.
No Brasil, os desdobramentos políticos também seguem no radar dos investidores, com possibilidade de volatilidade em caso de novidades sobre o vídeo de reunião ministerial que poderia comprometer o presidente Jair Bolsonaro.
O Banco Central ofertará nesta quarta-feira até 12 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em setembro de 2020 e fevereiro de 2021 para fins de rolagem.
A B3 decidiu manter todas as suas atividades de negociação, registro, custódia, compensação e liquidação de operações, em horários regulares, nesta quarta e também na quinta, sexta e na próxima segunda-feira. "Não haverá, no mercado de bolsa, negociação e liquidação no dia 11/06/2020, ficando mantido o calendário original anual, mesmo tendo havido antecipação de feriado em São Paulo", informou.
Agências bancárias também vão funcionar ao longo do feriadão antecipado paulistano.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, publicou o decreto que adiantou os feriado de Corpus Christi e Consciência Negra para esta quarta e quinta. Na sexta-feira, será declarado ponto facultativo na cidade. A medida tenta criar um ?feriadão? de até seis dias para ajudar no isolamento da cidade e, assim, ajudar a conter o alastramento da Covid-19. Em âmbito estadual, o governador João Doria, também do PSDB, tenta aprovar a antecipação do 9 de julho para a próxima segunda-feira, 25.
Lá fora, os principais índices acionários tinham pequenas variações, com as dúvidas sobre uma possível vacina contra o Covid-19 despertando preocupações sobre se e com que rapidez o mundo pode de recuperar da crise do coronavírus.
A Organização Mundial do Comércio informou nesta quarta-feira que seu indicador de comercialização de mercadorias caiu para o nível mais baixo desde seu lançamento, indicando que o comércio global deve cair de "forma acentuada" no primeiro semestre de 2020 devido aos problemas causados pela pandemia.
A OMC estimou no mês passado que o comércio mundial de mercadorias poderia cair entre 13% e 32% este ano, dependendo da duração da pandemia e da efetividade das respostas. Segundo a entidade, a nova leitura divulgada nesta quarta e consistente com essa estimativa.
Fonte: G1