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   EUA abrem mais postos de trabalho que o esperado e salários

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Os empregadores dos Estados Unidos contrataram mais trabalhadores do que o esperado em julho e aumentaram seus salários, sinais de aperto no mercado de trabalho que provavelmente abrirão o caminho para o Federal Reserve (BC dos EUA) anunciar no próximo mês um plano para começar a encolher seu enorme portfolio de títulos.

O Departamento de Trabalho disse que as folhas de pagamento não agrícolas aumentaram em 209 mil empregos no mês passado, em meio a amplos ganhos. A criação de vagas de junho foi revisada para até 231 mil, ante os 222 mil relatados anteriormente.

Os pagamentos médios por hora aumentaram em nove centavos, ou 0,3%, em julho, após terem subido 0,2% em junho. Esse foi o maior aumento em cinco meses. Os salários cresceram 2,5% nos 12 meses até julho, igualando o ganho de junho.

Os pagamentos médios por hora têm caído desde que subiram 2,8% em fevereiro. A falta de crescimento salarial forte é surpreendente, uma vez que a economia está perto do pleno emprego, mas o aumento mensal de julho nos ganhos poderia oferecer alguma garantia aos funcionários do Fed de que a inflação aumentará gradualmente para sua meta de 2%.

Os economistas esperam que o Fed anuncie um plano para começar a reduzir sua carteira US$ 4,5 trilhões em títulos do Tesouro e títulos garantidos por hipotecas em setembro.

O crescimento salarial lento e a inflação benigna que o acompanha, no entanto, sugerem que o banco central dos Estados Unidos atrasará o aumento das taxas de juros novamente até dezembro. O Fed aumentou as taxas duas vezes este ano, e sua taxa de crédito overnight de referência agora está em uma faixa de 1% a 1,25%.

Os economistas consultados pela Reuters previram que as folhas de pagamento aumentariam em 183 mil empregos em julho e os salários subiriam 0,3%.

O crescimento salarial é crucial para sustentar a expansão econômica após o aumento da produção em uma taxa anual de 2,6% no segundo trimestre, uma aceleração ante o ritmo lento de 1,2% entre janeiro e março.

Fonte: G1


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