Empresários, professores e historiadores se reuniram na última quarta-feira (27), em São Paulo, para discutir maneiras de disponibilizar referências históricas de empreendedorismo para futuras gerações e novas formas de promover a memória empresarial no Brasil.
O primeiro encontro da Associação Brasileira de Memória Empresarial (ABME) foi realizado no Palácio dos Campos Elíseos, antiga sede do governo paulista e atualmente administrado pelo Sebrae.
"A nossa intenção é mostrar com a história de uma empresa é importante para a gestão de uma pequena, de uma média e de uma grande empresa", disse a historiadora e presidente da ABME, Sílvia Fiuza. "Ao pensar na história dessa empresa, você consegue ter algumas pistas e se inspirar para levar a sua empresa adiante", afirmou.
No Palácio, também é possível acompanhar uma exposição com objetos de empresários que se destacaram na história do Brasil. Lá estão itens pessoais do Barão de Mauá, o primeiro empresário que pensou a indústria brasileira, produtos das fábricas de Francisco Matarazzo, importante personagem do parque industrial paulista, e uma das câmeras utilizadas pela TV Globo.
"O Brasil está precisando mais do que nunca de exemplos, de quem cria empregos e não só procura empregos. Nós estamos muito animados e muito orgulhosos de abrigar uma exposição como essa num momento em que o empreendedorismo é uma das saídas da crise", disse o diretor superintendente do Sebrae em São Paulo, Wilson Poit.