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   FMI piora previsão de queda do PIB brasileiro para 3,8%

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou sua estimativa para a contração da economia brasileira em 2016. Em relatório divulgado nesta terça-feira (12), o órgão prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) do país vai encolher 3,8% este ano. A previsão anterior, de janeiro, era de queda de 3,5%.

O desempenho do Brasil deve ficar bem abaixo de outros países da região da América Latina e Caribe, que deve ter contração de 0,5% em 2016. O México deve crescer 2,4% em 2016. Países do Oriente Médio, Norte da África, Afeganistão e Paquistão devem crescer, juntos, 3,1%.

Já em comparação à média de outros países emergentes, incluindo China e Rússia, o PIB brasileiro fica bem atrás. A economia desses mercados deve crescer 4,1% este ano, prevê o FMI.

"A recessão no Brasil é mais profunda do que o previsto", aponta o relatório. "No Brasil, esperamos uma contração de 3,8% em 2016 (após o país ter encolhido 3,8% em 2015), uma vez que a recessão  afeta o nível de emprego e a capacidade de renda", acrescenta.

Na avaliação do FMI, "as incertezas domésticas continuam a afetar a habilidade do governo de formalar e executar reformas". O crescimento abaixo do esperado, diz o órgão, foi um grande motivador para as seguidas revisões negativas do PIB brasileiro feitas em 2015 e em janeiro deste ano.

Para 2017, o órgão manteve a previsão de que a economia brasileira terá crescimento nulo (0). "Ajudado por uma moeda mais fraca [frente ao dólar], espera-se uma melhora do cenário em 2017; contudo, essa previsão provavelmente vai se manter inalterada em relação ao ano anterior", diz o relatório, ressaltando que as projeções "estão sujeitas a grandes incertezas".

O relatório também destaca que o governo brasileira "deve persistir nos esforços de consolidação fiscal para retomar a confiança e o investimento. "Com os cortes de gastos discricionários severamente limitados, medidas tributárias são necessárias no curto prazo, mas o desafio mais importante é olhar para a rigidez e insustentabilidade no lado das despesas", diz o FMI.

Sobre a inflação, o órgão menciona que a meta de 4,5% para 2017 vai exigir uma política monetária rígida. "Reformas estruturaus para aumentar a produtividade e a competitividade, incluindo programas de infraestrutura, são essenciais para revigorar o potencial de crescimento", diz o relatório.

O Fundo também aponta que, além da crise fiscal, o país foi abalado nos últimos anos pela desaceleração da China e pela queda dos preços das matérias-primas.

Economia mundial

O FMI também reduziu a projeção de crescimento da economia mundial em 2016. O órgão agora prevê que o mundo vai crescer 3,2% este ano, frente à previsão anterior de 3,4%, feita em janeiro.

Fonte: G1


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