A inflação percebida pelas famílias de baixa renda recuou em fevereiro, pressionada pelo recuo de preços de alimentos e de cursos, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para as famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos, apresentou variação de -0,01%, taxa 0,51 ponto percentual abaixo da apurada em janeiro, quando o índice registrou variação de 0,50%.
Com esse resultado, o indicador acumula alta de 0,49% no ano e de 1,94% nos últimos 12 meses.
Em fevereiro, o IPC-BR (que mede a taxa do restante da população) registrou variação de 0,17%, portanto, acima do IPC-C1. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 3,07%, nível também acima do registrado pelo IPC-C1.
Das oito classes de despesa que entram no cálculo do indicador, sete apresentaram recuo de preços:
Nestes grupos, os destaques partiram dos itens:
Em contrapartida, apenas o grupo habitação apresentou acréscimo em sua taxa de variação (-0,83% para 0,07%), com destaque para o item tarifa de eletricidade residencial, que passou de -5,39% para 0,84%.