Os analistas das instituições financeiras mantiveram em 1,49 % sua expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano.
A previsão consta no mais recente boletim de mercado, também conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (20) pelo Banco Central. O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.
Para o ano que vem, a expectativa do mercado para expansão da economia continuou em 2,50%. O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
Os economistas dos bancos não alteraram a previsão de expansão da economia para 2020 e para 2021, que continuou em 2,5% para estes anos.
Inflação
Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, os economistas do mercado financeiro mantiveram em 4,15% sua estimativa para 2018.
Com isso, a expectativa do mercado segue abaixo da meta de inflação, que é de 4,5% neste ano, e dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema. A meta terá sido cumprida se o IPCA, a inflação oficial do país, ficar entre 3% e 6% em 2018.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Para 2019, os economistas das instituições financeiras mantiveram sua expectativa de inflação estável em 4,10%. A meta central do próximo ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerência do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.