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   Nº de CEOs afastados por desvios éticos cresce 36% em 5 anos

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O número de CEOs (executivos-chefes) que deixaram seus cargos por causa de desvios éticos na empresa cresceu 36% nos últimos cinco anos em todo o mundo. De acordo com a pesquisa ?CEO Success Study?, feita pela Strategy&, consultoria do grupo PwC, a troca por questões éticas passou de 3,9% entre 2007 e 2011 para 5,3% de 2012 a 2016.

?O aumento no número de CEOs afastados por questões éticas mostra uma tendência crescente entre as empresas de combater práticas que causem danos à sociedade e aos negócios. Empresas em todo o mundo estão reforçando suas práticas de governança e priorizando mercados onde os riscos são menores?, afirma Ivan de Souza, sócio da Strategy&.

Os países que formam o BRIC, Brasil, Rússia, Índia e China, estão no grupo que registrou o aumento mais expressivo de trocas, chegando a 141%. Nos Estados Unidos e Canadá, o crescimento foi de 102% e nos países da Europa Ocidental, 41%. A maioria das trocas de comando, porém, é planejada: mais de 80% nos BRICs e EUA/Canadá e pouco menos de 70% na Europa Ocidental.

Segundo a pesquisa, existe uma tolerância menor para condutas empresarias ruins desde a crise financeira de 2007, nos Estados Unidos, causada pelo abuso na concessão de créditos imobiliários.

O uso do e-mail e das redes sociais também contribui para aumentar a vigilância das empresas em relação a desvios éticos, já que podem servir como provas de má conduta. Além disso, a facilidade de comunicação faz com que notícias e informações sobre escândalos e acusações de corrupção sejam divulgadas e replicadas de forma cada vez mais rápida.

Foram analisadas as trocas de comando nas 2,5 mil maiores empresas abertas do mundo, nos últimos 10 anos.

Menos mulheres

Entre os executivos que se tornaram CEOs em 2016, apenas 3,6% são mulheres. Em 2015, as executivas representaram uma parcela ainda menor ? 2,8%. A participação de mulheres entre os novos CEOs é mais alta nos EUA/Canadá (5,7%).

 No Brasil o índice chegou a 16% em 2017, segundo a pesquisa "International Business Report (IBR) ? Women in Business", da Grant Thornton. No ano passado, o índice era de 11% e em 2015 era de apenas 5%.

Brasil, Argentina e Chile

Nos países do Cone Sul (Brasil, Argentina e Chile) a taxa de rotatividade entre CEOs caiu de 21,1% em 2015 para 17,7% em 2016. Ainda assim, a região ainda apresenta o maior percentual globalmente. E nenhum dos novos CEOs é mulher, o que indica retrocesso pois em 2015 quatro das maiores empresas da região passaram a ser comandadas por mulheres, totalizando 12,1% dos novos executivos.

A região do Cone Sul é a que concentra o maior número de novos CEOs vindos de outras empresas: 42% dos executivos contratados para este cargo não faziam parte da companhia, contra 18% da média global. O Japão foi o país com menos empresas dispostas a contratar CEOs fora de seus quadros de executivos: apenas 3% dos novos líderes vieram de outras companhias.

Em relação à nacionalidade dos executivos, a pesquisa concluiu que 88% dos novos CEOs contratados em 2016 na região do Cone Sul nasceram nos mesmos países em que trabalham, número parecido com a média global, que foi de 87%.

China e Japão são os países mais fechados a CEOs estrangeiros: nenhum dos novos executivos de companhias chinesas ou japonesas nasceu em outros países. Já os países europeus são os mais abertos à contratação de profissionais de outras nacionalidades para chefiar suas empresas: 27% dos CEOs de empresas da Europa são originários de outros países da região e 5% não são de origem europeia.

Fonte G1



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