O petróleo perdeu os ganhos verificados mais cedo e opera em queda acima de 1% nesta terça-feira (8). Os preços da commodity ensaiaram uma recuperação ante ameaças à oferta geradas pelos protestos no Equador e no Iraque, mas logo notícias ruins relacionadas à guerra comercial entre Estados Unidos e China voltaram a pesar mais.
Os preços dos contratos para dezembro do Brent, a referência global, caíam 1,41% nesta manhã, a US$ 57,55 o barril, na ICE, em Londres, enquanto os contratos do WTI, referência americana, para novembro recuavam 1,44% na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex), a US$ 52,00 o barril.
Nesta segunda-feira, às vésperas do início da rodada de negociação comercial marcada para quinta-feira, os EUA incluíram oito empresas de tecnologia da China em uma lista negra por supostas violações aos direitos humanos de minorias mulçumanas no país
Nesta terça, um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês sinalizou que a medida deve ser retaliada. Questionado sobre a possibilidade, ele alertou que os jornalistas devem ficar atentos e criticou os EUA por tentar interferir em assuntos internos da China.
O pessimismo em relação à possibilidade de um entendimento entre EUA e China aumenta os temores sobre o recuo da demanda pelo petróleo devido à desaceleração econômica global.
Fonte: G1