A inflação da zona do euro ficou estável em julho, mas a sua principal medida, que é observada de perto pelo Banco Central Europeu, elevou-se para a máxima em quatro anos ante a expectativa de queda do mercado, revelaram os números divulgados pela Eurostat nesta segunda-feira (31).
Em um comunicado separado, o escritório de estatísticas da União Europeia disse que o desemprego no bloco de 19 países que adotam a moeda caiu para o seu nível mais baixo desde 2009, confirmando a recuperação robusta da economia da zona euro e dando ao BCE mais terreno para apertar política monetária no outono (do Hemisfério Norte).
A Eurostat estimou que os preços ao consumidor na zona do euro em julho ficaram estáveis em 1,3% em relação ao ano anterior, o mesmo observado em junho e em linha com as previsões de economistas entrevistados pela Reuters.
Mas o núcleo da inflação, que exclui os dois componentes mais voláteis como alimentos não-processados e energia, subiu para 1,3%, de 1,2% em junho, contrariando as expectativas do mercado de uma queda de 1,1%. Foi o nível mais baixo desde agosto de 2013.
Em um comunicado separado, a Eurostat disse que o desemprego na zona do euro caiu para 9,1% em junho, ante 9,2% em maio, alcançando seu nível mais baixo desde fevereiro de 2009 e superando as expectativas do mercado de uma taxa de 9,2%.
A Eurostat também revisou o índice de desemprego de maio para 9,2%, de 9,3% estimado anteriormente.
Fonte: G1