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   Petrobras prevê reduzir dívida líquida até final de 2018

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A Petrobras prevê reduzir sua dívida líquida para US$ 77 bilhões até o fim deste ano, volume 12,6 por cento menor que a registrada no terceiro trimestre de 2017, de US$ 88,1 bilhões, disse a petroleira em nota nesta sexta-feira (26), ao anunciar um prêmio pela gestão de seu endividamento.

A queda é ainda maior quando comparada ao terceiro trimestre de 2016, quando a dívida líquida da empresa chegou a alcançar US$ 100,3 bilhões.

De 2015 até setembro de 2017, a Petrobras ressaltou que houve uma redução de 40% no indicador dívida líquida/lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), de 5,1 para 3,16 vezes.

A companhia disse que "segue com os esforços para reduzir seu endividamento", buscando chegar a 2,5 vezes no indicador dívida líquida/EBITDA em 2018 e convergindo, até 2022, "para a média mundial das principais empresas do setor classificadas com o grau de investimento", disse a empresa na nota.

A melhora nos indicadores, segundo a Petrobras, é fruto de um amplo trabalho realizado pela empresa nos últimos anos em busca de melhorar o perfil da dívida, reduzindo custos e alongando valores devidos no mercado.

A companhia também está conseguindo realizar captações em condições melhores, alongando o perfil da dívida, que saiu de um prazo médio de 7,61 anos, no primeiro trimestre de 2017, para 8,36 anos, no terceiro trimestre e, ao mesmo tempo, reduziu seu custo médio de 6,2% para 5,9% no mesmo período.

"Essa gestão permitiu que o somatório das amortizações no período 2018 a 2020 reduzisse de R$ 48,1 bilhões, em 2014, para R$ 27,6 bilhões em 2017", disse a empresa.

Prêmio

A Petrobras informou nesta sexta-feira que recebeu o prêmio "Corporate Liability Management of the Year" (Gestão de Dívidas Corporativas do Ano), concedido pela revista norte-americana LatinFinance, pela oferta de venda, troca e recompra de títulos realizada em setembro de 2017.

Na operação realizada em setembro, a Petrobras emitiu US$ 2 bilhões em novos títulos com vencimentos em 2025 e 2028. Ao mesmo tempo, realizou duas ofertas visando trocar cinco séries de títulos antigos, com vencimento entre 2019 e 2021, por novos títulos de maturidade mais longa ou recomprá-los.

Como resultado, detentores de títulos em volumes de cerca de US$ 6,7 bilhões repactuaram US$ 2,6 bilhões para o novo título com vencimento em 2025 e US$ 4,2 bilhões para o novo título com vencimento em 2028.

Já pela oferta de recompra, detentores de títulos ofertaram um volume total de pouco mais de US$ 200 milhões. Os recursos líquidos dessas operações estão sendo utilizados pela Petrobras prioritariamente para o pré-pagamento de dívidas existentes.


Fonte: G1


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