O Rio de Janeiro mostrou a menor variação de preços do final de outubro para o começo de novembro, passando de 0,46% para 0,4%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S). Os números foram divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira (10).
Na sequência, estão as taxas do Recife (de 0,50% para 0,60%); de Salvador (de 0,78% para 0,77%); de Belo Horizonte (de 0,72% para 0,84%); de São Paulo ( de 0,75% para 0,84%); Porto Alegre (de 0,90% para 0,96%) e Brasília (de 1,46% para 1,27%).
A gasolina voltou a pesar sobre a inflação no início de novembro. O preço do combustível subiu 4,46%, sendo a maior influência sobre o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), considerando todas as capitais. O indicador acelerou para 0,78%.
Na semana anterior, o indicador havia ficado em 0,76%, segundo a FGV. Foi a oitava alta seguida da taxa do IPC-S.
Além da gasolina, pesaram ainda sobre a inflação as altas de 9,73% no etanol, de 1,45% na tarifa de ônibus urbano, de 4,54% no gás de botijão e de 1,01% em plano e seguro de saúde.
Na outra ponta, ficaram menores os preços da cebola (-35,34%), da batata inglesa (-10,84%), do leite longa vida (-1,35%), da manga (-11,76%) e da cenoura (-6,84%).
Despesas
Entre as oito classes de despesa pesquisadas, quatro tiveram elevação em suas taxas de variação. A maior contribuição veio do grupo alimentação, cuja taxa passou de 0,47% para 0,71%.
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: vestuário (de 0,43% para 0,51%), comunicação (de 0,21% para 0,23%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,65% para 0,66%).
Em contrapartida, ficaram menores as taxas de variação dos grupos habitação (de 0,73% para 0,63%), transportes (de 1,92% para 1,82%), despesas diversas (de 0,15% para 0,10%) e educação, leitura e recreação (de 0,28% para 0,25%).
Fonte: G1