O Ministério da Economia divulgou nesta quinta-feira (25) o detalhamento da economia prevista com a proposta de reforma da Previdência Social - encaminhada ao Legislativo em fevereiro e aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados nesta semana.
O texto ainda precisa passar pelo crivo dos plenários da Câmara e do Senado Federal.
Os números estão em estudo que serviu de base para a proposta de reforma em tramitação no Congresso e que foi tornado público pelo governo nesta quinta-feira (25). O Ministério da Economia estava restringindo o acesso a esses dados, o que gerou críticas, e só liberou a divulgação após apelos de políticos.
"Não estamos alterando nossa posição desde a entrega do projeto da PEC ao Congresso Nacional. Naquela ocasião, dissemos que, por ocasião na comissão de mérito, iriamos apresentar os dados desagregados", afirmou o secretário-especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho.
O governo informou que a economia total prevista com a proposta de reforma da Previdência Social subiu de R$ 1,16 trilhão, número divulgado em fevereiro, para R$ 1,236 trilhão.
Setor privado (RGPS) total: R$ 807,9 bilhões
Setor privado (RGPS) rural: 92,4 bilhões
Setor privado (RGPS) urbano: 743,9 bilhões
Setor público (RPPS da União) total: R$ 224,5 bilhões
BPC/Loas idoso: R$ 34,8 bilhões
Focalização do abono salarial: R$ 169,9 bilhões
O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem defendido que os valores economizados com as mudanças previdenciárias fiquem, ao menos, em R$ 1 trilhão nos próximos dez anos.
Esse é o patamar que ele considera necessário para implementar o regime de capitalização - pelo qual cada trabalhador contribui para sua própria aposentadoria.
Fonte: G1