As vendas do comércio varejista brasileiro cresceram 0,3% em março na comparação com o mês imediatamente anterior, após um recuo de 0,2% em fevereiro. Já frente ao desempenho de março de 2017, o faturamento avançou 6,5%, o maior resultado desde abril de 2014 (6,7%), segundo divulgou nesta sexta-feira (11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (BGE).
No acumulado no 1º trimestre, as vendas cresceram 3,8%, a quarta alta consecutiva, porém em um ritmo mais lento do que nos últimos três trimestres. Em 12 meses, a alta é de 3,7%.
"A recuperação está em curso, mas perdeu ritmo em relação a 2017", resumiu a gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Isabella Nunes.
O resultado de veio próximo do que era esperado pelos analistas. A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 0,30% na comparação mensal e de avanço de 5,50% sobre um ano antes.
Ao se comparar o acumulado no ano, a perda de ritmo nas vendas ocorreu "com todas as atividades, menos com hiper e supermercados por conta do volume de vendas da Páscoa", destacou a gerente.
Segundo o IBGE, o patamar atual de vendas do comércio ainda está 8% abaixo do nível recorde alcançado em outubro de 2014.
Segundo o IBGE, o principal motivo para a perda de ritmo nas vendas do varejo, esclareceu Isabella, se deve ao movimento do mercado de trabalho, devido ao aumento do desemprego e redução da renda. "O que o mercado de trabalho mostrou é que havia sim uma sazonalidade para o primeiro trimestre, mas para além da sazonalidade houve uma redução de vagas maior do que a esperada", destacou a gerente.
Ao se comparar o acumulado no ano, a perda de ritmo nas vendas ocorreu "com todas as atividades, menos com hiper e supermercados por conta do volume de vendas da Páscoa", destacou a gerente.
Segundo o IBGE, o patamar atual de vendas do comércio ainda está 8% abaixo do nível recorde alcançado em outubro de 2014.
Segundo o IBGE, o principal motivo para a perda de ritmo nas vendas do varejo, esclareceu Isabella, se deve ao movimento do mercado de trabalho, devido ao aumento do desemprego e redução da renda. "O que o mercado de trabalho mostrou é que havia sim uma sazonalidade para o primeiro trimestre, mas para além da sazonalidade houve uma redução de vagas maior do que a esperada", destacou a gerente.
Na comparação com fevereiro, as vendas cresceram em março em 5 das 8 atividades pesquisadas, com avanço em 18 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Espírito Santo (5,1%); Distrito Federal (4,4%) e Acre (4,1%).
Veja o resultado das vendas do varejo por segmento em março:
Na comparação com março de 2017, as vendas de combustíveis e lubrificantes recuaram 4,8%, exerceu a maior contribuição negativa no resultado total do varejo. Essa é a nona taxa negativa consecutiva nessa comparação e no ano, a queda acumulada nas vendas chega a 5,1%. Segundo o IBGE, a elevação dos preços de combustíveis acima da inflação oficial do país, "é fator relevante que ainda vem influenciando negativamente o desempenho do setor".
Já as vendas de móveis e eletrodomésticos recuaram 3,3% na comparação anual, exercendo a segunda maior influência negativa no faturamento global do varejo frente a março do ano passado. O resultado negativo interrompeu sequência de dez taxas positivas. Nos últimos doze meses, entretanto, a alta é de 9,1%, mantendo a trajetória de recuperação iniciada em março de 2016.
Fonte: G1