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   1º sem tem queda de 13% no faturamento das micro e pequenas

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As micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas chegaram ao fim do 1º semestre de 2016 com redução de 13,2% no faturamento acumulado no período em comparação com os primeiros seis meses de 2015, já descontada a inflação. Foi a maior taxa de queda para um primeiro semestre em relação a igual intervalo do ano anterior desde 2002, quando as MPEs registraram recuo de 17,9% ante os seis meses iniciais de 2001. As informações fazem parte da pesquisa mensal Indicadores Sebrae-SP.

A receita total no período foi de R$ 275,3 bilhões, ligeiramente maior do que a registrada no primeiro semestre de 2009, ano da crise financeira internacional.

Os números são reflexo do fraco desempenho da economia brasileira, segundo o Sebrae-SP. "O crescimento do desemprego, a diminuição do rendimento real dos trabalhadores e a confiança em níveis históricos baixos -  mesmo com a elevação observada ultimamente ? reduziram o consumo e, consequentemente, os ganhos das MPEs", informou. 

Todos os setores apresentaram redução de receita superior a dois dígitos no primeiro semestre: a indústria teve queda no faturamento de 15,3%; os serviços, de 14,7% e o comércio, de 11,2%. 

Considerado apenas o resultado de junho, o faturamento das MPEs paulistas caiu 11,4% ante igual mês de 2015. A indústria liderou a queda, -14%, seguida por serviços, -11%, e comércio, -10,8%.

Regiões

Por regiões, a queda também foi generalizada. No confronto do primeiro semestre deste ano com o acumulado de janeiro a junho de 2015, o faturamento das MPEs da região metropolitana de São Paulo sofreu a maior baixa, de 15,3%. O município de São Paulo observou retração de 14,6% e no ABC o recuo ficou em 14,5%. No interior do estado a diminuição no indicador atingiu 10,9%, relativamente menos acentuada que nas outras regiões. Possivelmente o melhor desempenho de algumas culturas agrícolas relevantes, contribuiu para uma maior circulação de renda nesta região. 

Empregos e salários

De janeiro a junho de 2016, houve redução de 2,6% no pessoal ocupado (sócios-proprietários, familiares, empregados e terceirizados) nas MPEs do estado ante o primeiro semestre de 2015.

No mesmo período, a folha de salários encolheu 5,3% e o rendimento dos empregados ficou 0,2% menor, já descontada a inflação.

MEI

O primeiro semestre também foi ruim para os microempreendedores individuais (MEIs) paulistas. A categoria registrou queda de 20,8% no faturamento em relação ao acumulado nos primeiros seis meses de 2015. A receita total dos MEIs no período somou R$ 14,3 bilhões, o que significa R$ 3,8 bilhões a menos do que no acumulado de janeiro a junho do ano anterior.

Quem mais teve perdas foram os MEIs do comércio, cuja receita caiu 22,8%, seguidos pelos da indústria, com recuo de 22,5% no faturamento e pelos dos serviços, que viram seus ganhos diminuírem 18,2% no período.

Os MEIs da região metropolitana de São Paulo foram os que mais sofreram e tiveram perda de 23,9% no faturamento, na comparação do primeiro semestre de 2016 com o de 2015. Já os do interior viram seu resultado recuar 16,9% em igual comparação. Assim como as MPEs, o desempenho superior de culturas agrícolas importantes pode ter contribuído para movimentar a economia da região e minimizar o insucesso dos MEIs do interior.

Em junho de 2016, a receita dos MEIs retrocedeu 7,8% sobre junho de 2015 e caracterizou a 11ª queda seguida na comparação de um mês como o mesmo mês do ano anterior. Por outro lado, os recuos têm ficado menos acentuados nos últimos meses. 

Expectativa

Para os próximos seis meses, 58% dos donos de MPEs afirmaram, em julho de 2016, esperar estabilidade no faturamento, praticamente a mesma proporção dos que tinham essa expectativa em julho do ano passado, quando 57% deram essa resposta.

No que se refere à economia, aumentou significativamente o grupo dos que falam em melhora: agora são 29% ante 12% de um ano antes. Também diminuiu significativamente o porcentual de quem crê em piora: eram 44% em julho do ano passado e agora são 15%. 

Em relação ao faturamento do negócio nos próximos seis meses, 48% dos MEIs acreditam em melhora, um aumento de seis pontos porcentuais em relação aos 42% que tinham essa opinião em julho de 2015. 

Sobre a situação da economia brasileira, assim como os proprietários de MPEs, houve aumento de MEIs falando em melhora: agora são 39%, ante 25% de julho de 2015. Também caiu bastante o número dos que preveem piora, de 47% em julho de 2015 para 16% agora.

Fonte: G1


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