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   78% das multinacionais brasileiras avançaram no exterior

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Quase 80% das multinacionais brasileiras investiram mais no exterior no ano passado, de acordo com pesquisa da Fundação Dom Cabral divulgada nesta quinta-feira (17). O movimento ocorreu em um período em que o investimento em produção despencou 14% no Brasil.

?De acordo com as empresas entrevistadas, essa tendência (de investimentos no exterior) tem por função, principalmente, diminuir a dependência do mercado brasileiro e reduzir os riscos do negócio? pondera afirma Sherban Leonardo Cretoiu, professor e pesquisador do Núcleo de Estratégia e Negócios Internacionais da Fundação Dom Cabral.

O estudo está na sua 11ª edição e avaliou 64 empresas, sendo 50 multinacionais e 14 companhias que atuam no exterior por meio de franquias.

No ano passado, as empresas brasileiras entraram em 33 países, mais do que no anterior, quando avançaram sobre 26 localidades. Na outra ponta, elas saíram de 4 países, menos do que os 8 registrados em 2014.

O índice médio de internacionalização das multinacionais brasileiras subiu de  21,8% em 2014 para 26,1% em 2015. Esse indicador leva em consideração os dados de ativos, receitas e funcionários das multinacionais no exterior em relação ao total.

Trata-se do maior aumento do índice nos 11 anos em que o Núcleo de Estratégia e Negócios Internacionais da FDC acompanha a internacionalização de empresas brasileiras.

Ranking

A Fitesa, fabricante de material descartável para produtos higiênicos e médicos, é a empresa brasileira mais internacionalizada, de acordo com ranking de 2015 elaborado pela Fundação Dom Cabral. É a segunda vez consecutiva que a companhia lidera a lista.

Criada em 1973, a empresa nasceu em Gravataí, no Rio Grande do Sul. A companhia inaugurou sua primeira unidade no exterior em 1991, nos Estados Unidos. Com a aquisição da divisão de higiênicos da Fiberweb, a empresa avançou nos mercados da Europa, China e América do Norte. Entre 2012 e 2014, a empresa investiu em novas fábricas no Peru, China e no México.

A segunda do ranking é a empresa de autopeças Iochpe-Maxion, que reduziu sua produção no Brasil e ampliou no exterior. "A Iochpe-Maxion, por exemplo, definiu 2015 como um ano muito desafiador para a indústria de autopeças no Brasil e optou por ajustes para se adequar ao nível de demanda", explicou a Fundação Dom Cabral.

Segundo o relatório da pesquisa, as operações na América do Norte e na Europa mostraram um bom resultado para a empresa, em linha com a recuperação da economia nessas regiões.

Franquias

A Fundação Dom Cabral também avalia o Entre as franquias, a locadora de carros Localiza é a que tem maior presença global, segundo a fundação. A empresa adotou o sistema de franquias como sua estratégia de internacionalização em 1983. Hoje a empresa é uma das maiores redes de aluguel de carro da América Latina, com  552 agências e 117.676 carros distribuiídos em oito países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai.

Após a Localiza, a Fundação Dom Cabral lista a iGUi Piscinas e a Dudalina como as franquias brasileiras mais internacionalizadas.

Fonte: G1


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