Home
Agex
Serviços
Publicações
Notícias
Carreiras
Contato
Notícias
   Ajuste fiscal é necessário diz Gerdau após falar com Barbosa

model-1

Não há condições de deixar o ajuste fiscal de lado, afirmou o presidente do Conselho Consultivo do Grupo Gerdau e também fundador do Movimento Brasil Competitivo (MBC), Jorge Gerdau Johnnpeter, após reunião com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, nesta quarta-feira (6).

"Eu acho que o ajuste fiscal é uma realidade numérica que tem de ser feita e sem ajuste fiscal não se resolve nenhum problema. De outro  lado, esse posicionamento de crescimento talvez receba um pouco mais de prioridade com o ministro Nelson Barbosa", declarou ele a jornalistas. Acrescentou que a possibilidade do aumento da tarifa de importação do aço não foi discutida no encontro.

O ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que deixou o governo no fim do ano passado, defendia um ajuste fiscal mais profundo, com uma meta de superávit primário (a economia feita para pagar os juros da dívida pública) de 0,7% do Produto Interno Bruto, ou R$ 43,8 bilhões, para este ano.

O atual comandante do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, defendia uma meta menor para este ano, com a possibilidade de abatimento de investimentos, o que possibilitaria um resultado próximo de zero. O Congresso, entretanto, não autorizou os abatimentos, e a meta fiscal deste ano foi fixada em 0,5% do PIB, ou R$ 30,5 bilhões. Os economistas do mercado financeiro não acreditam que a meta será cumprida.

De acordo com Gerdau, o mais importante para o Brasil, na conjuntura atual, é que os políticos se conscientizem do tema do ajuste fiscal. "Esse tema, eu acho que hoje, de certo modo, maturou no país, não só a nível federal, mas principalmente os governos estaduais, que estão com dificuldades iguais ou maiores, e as prefeituras também que, sem uma gestão de ajuste fiscal correta, inviabiliza o país", afirmou.

Segundo ele, seria importante, neste momento de recessão na economia, procurar acelerar ao máximo investimentos em infraestrutura. "Isso tem espaço, tem mercado. Não é fácil conseguir acelerar, mas é necessário. E outro tema é o que que se pode acelerar mais nas exportações do país. No mercado interno você não tem muito como mexer. Talvez essas medias na área da construção civil pode acelerar um pouco", declarou.

Fonte: G1


Notícias

Publicações

Nosso Site