Quando as exportações superam as importações, o resultado é de superávit. Quando acontece o contrário, o resultado é de déficit.

Embora o saldo acumulado do ano seja positivo, houve queda de 12,1% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o superávit chegou a US$ 22,853 bilhões.

De acordo com o governo federal, no acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 84,078 bilhões ? média diária de US$ 894 milhões (queda de 3,7% na comparação com o mesmo período do ano passado).

As importações, ainda segundo o governo, somaram US$ 63,983 bilhões no acumulado de 2019 ? média diária de US$ 680 milhões (queda de 1% em relação ao mesmo período de 2018).

Somente em maio, ainda de acordo com dados oficiais, a balança comercial registrou superávit de US$ 3,711 bilhões no começo de maio. O resultado foi contabilizado até este domingo (19).

De acordo com o governo, as exportações no período somaram US$ 11,929 bilhões (alta de 8% na comparação com maio de 2018). As importações, ainda segundo o governo, totalizaram US$ 8,219 bilhões (aumento de 8,5% na mesma comparação).

Nas exportações, houve aumento nas vendas de produtos manufaturados (+33,3%), semimanufaturados (+15,7%) e queda de 1,7% na exportação de produtos básicos.

Nas importações, aumentaram os gastos com adubos e fertilizantes (+28,1%), químicos orgânicos e inorgânicos (+18,2%), combustíveis e lubrificantes (+15,9%), equipamentos mecânicos (+9%) e equipamentos eletroeletrônicos (+8,1%).

No ano passado, a balança comercial registrou superávit de US$ 58,3 bilhões. Com isso, o saldo positivo, assegurado principalmente pela exportação de produtos básicos, ficou 13% abaixo do de 2017.

A expectativa do mercado financeiro para este ano é de nova queda do saldo comercial. Segundo pesquisa realizada pelo Banco Central na semana passada, a previsão para 2019 é de um saldo positivo de US$ 50,50 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior.

Fonte: G1