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   Bovespa opera em alta, descolada do exterior

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O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta quinta-feira (26), descolado do exterior, que registra sessão mais negativa após dados mostrarem que os Estados Unidos registraram número recorde de pedidos auxílio-desemprego na semana passada em meio aos impactos provocados pela epidemia de coronavírus.

Às 10h19, o Ibovespa tinha alta de 2,05%, a 76.493 pontos, em sessão marcada por uma série de balanços corporativos. 

Já o dólar era negociado em queda, chegando a cair abaixo de R$5. Na quarta-feira, a bolsa avançou 7,50%, a 74.955 pontos., acumulando retorno de 17,91% em duas sessões.

Cenários interno e externo

Nos Estados Unidos, os pedidos iniciais de pedido-desemprego saltaram para o número recorde de 3,28 milhões na semana passada, ante 282 mil na semana anterior, conforme medidas estritas para conter a pandemia de coronavírus paralisam o país, desencadeando uma onda de demissões que provavelmente puseram fim ao maior 'boom' de emprego na história norte-americana.

O dado preocupante ofuscou a notícia da aprovação no Senado dos EUA do projeto de lei que prevê um pacote de U$ 2 trilhões pra ajudar trabalhadores desempregados e indústrias afetadas pela epidemia do coronavírus, além de fornecer bilhões de dólares para comprar urgentemente equipamento médico necessário.

No Brasil, uma bateria de resultados também deve repercutir, entre eles o de JBS, Via Varejo e Embraer, além de outras notícias corporativas , incluindo  decisão de Petrobras de reduzir investimentos em 2020 e adiar pagamento de dividendos remanescentes aos acionistas.

Além disso, o Banco Central cortou sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB), ante crescimento de 2,2% calculado em dezembro, citando impactos econômicos "expressivos" decorrentes da pandemia de coronavírus, conforme Relatório Trimestral de Inflação.

Já o Índice de Atividade Econômica do BC(IBC-Br), sinalizador do PIB, registrou alta de 0,24% em janeiro na comparação com o mês anterior, segundo dados dessazonalizados nesta quinta-feira. 

Volatilidade deve continuar

Apesar da repercussão positiva, agentes financeiros não descartam manutenção da volatilidade, uma vez que permanecem dúvidas sobre o efeito total da pandemia nas economias, bem como faltam evidências de melhora no ritmo de contágio do vírus, destaca a Reuters.

Analistas da corretora Mirae Asset observaram que a propagação da doença no mundo continua em evolução, bem como o isolamento de pessoas e países, conforme nota a clientes.

Eles citam que, apesar da artilharia pesada dos BCs, há questionamentos por alguns políticos e empresários sobre o tempo desta paralisação da economia em cada país, em meio ao temor de eventuais sequelas irreparáveis para empresas e empregos.

"Será importante entender qual o período de segurança entre saúde da população e da economia. Este será o novo desafio do cenário que está se formando e será munição para confrontos na política em diferentes países e aqui não será diferente."

Fonte: G1


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