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   Bovespa oscila com surto de coronavírus ainda sob holofotes

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O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera sem uma direção definida nesta segunda-feira (2), após acumular perda de mais de 8% na semana passada, em meio a um cenário no exterior, enquanto agentes financeiros continuam acompanhando o noticiário sobre o surto de coronavírus e seu potencial efeito na economia global.

Por volta das 11h, o Ibovespa subia 0,44%, a 104.635 pontos. Mais cedo, chegou a bater 104.965 pontos. 

Hypera liderava os ganhos do dia, com valorização de mais de 9% após comprar portfólio de medicamentos da Takeda por US$ 825 milhões, incluindo Neosaldina e Dramin. Segundo a companhia, aquisição fará da Hypera a maior empresa farmacêutica do Brasil e a líder em medicamentos isentos de prescrição.

Entre as principais baixas do dia, Grupo Pão de Açúcar despencava mais de 10% e CVC Brasil tinha queda de mais de 8%

Já o dólar engata a nona sessão de alta seguida, sendo negociado próximo a R$ 4,50.

Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em alta de 1,15%, a 104.171 pontos, mas registrou a pior semana desde 2011. No acumulado na semana, perdeu 8,37%, o pior resultado desde a semana encerrada no dia 5 de agosto de 2011, segundo a Economatica. O índice acumulou queda de 8,43% no mês e recuo de 9,92% no ano.

Bovespa fecha em alta de 1,15%, mas tem pior semana desde 2011

Tensão global

O avanço da epidemia do novo coronavírus pelo mundo tem provocado abalos nos mercados globais e elevado as preocupações de investidores e governos sobre o impacto da propagação do vírus nas cadeias globais de suprimentos, nos lucros das empresas e na desaceleração do crescimento da economia global.

Nesta segunda-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu a previsão de crescimento da economia mundial para 2020, passando a projetar um crescimento de 2,4%, menor expansão desde 2009 e ante expectativa anterior de 2,9%, citando o coronavírus e as contrações na produção chinesa.

Impacto local

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou na sexta-feira à GloboNews que o coronavírus deverá levar à revisão na estimativa de Produto Interno Brasileiro (PIB).

A secretaria comandada por Sachsida é responsável por fixar as projeções oficiais do governo para a economia e chegou a anunciar em janeiro deste ano um aumento na previsão de crescimento, alterando a expectativa de 2,32% para 2,40%. Segundo o secretário, a nova revisão do número deve ser anunciada até o fim da semana que vem.

O mercado brasileiro reduziu para 2,17% a previsão a alta do PIB em 2020, segundo pesquisa Focus do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira, mas diversos bancos e consultorias já estimam um crescimento abaixo de 2%.


Fonte: G1



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