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   Bradesco tem lucro líquido de R$ 3,4 bilhões no 1º trimestre

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O Bradesco anunciou nesta quinta-feira (30) ter registrado lucro líquido contábil de R$ 3,382 bilhões no 1º trimestre de 2020, uma queda de 41,9% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 5,82 bilhões).

Foi o menor resultado para um trimestre desde o 4º trimestre de 2017 (R$ 3,791 bilhões).

Já o lucro líquido recorrente (que desconsidera efeitos extraordinários) foi de R$ 3,753 bilhões nos 3 primeiros meses do ano, queda 39,8% ante o 1º trimestre de 2019 (R$ 6,2 bilhões).

O retorno sobre o patrimônio líquido, um indicador da lucratividade dos bancos, recuou para 11,7% rno 1º trimestre, contra 21,2% no 4º trimestre de 2019, quando atingiu o patamar mais elevado dos últimos 15 trimestres.

Banco reserva R$ 2,7 bilhões para cobrir potenciais perdas

Segundo o banco, o resultado foi impactado principalmente por maiores despesas com provisão para devedores duvidosos, no valor de R$ 2,7 bilhões no trimestre, "em consequência do cenário econômico adverso que poderá resultar no aumento do nível de inadimplência, como reflexo da falência de empresas, aumento no índice de desemprego".

As provisões para perdas com empréstimos do banco aumentaram 86% em relação ao ano anterior, para R$ 6,708 bilhões, já que o Bradesco espera maior inadimplência por parte de consumidores e empresas que enfrentam os efeitos econômicos da pandemia de Covid-19.

O Bradesco agora possui um colchão de proteção total de R$ 5,1 bilhões para enfrentar um cenário econômico adverso, que pode levar a mais calotes, falências e perda de empregos.

O banco informou que fechará mais de 300 agências este ano, após divulgar resultado abaixo da estimativa média de analistas.

Aumento nos empréstimos e da inadimplência

A carteira de crédito expandida do Bradesco alcançou R$ 655 bilhões em março, com alta de 17% na comparação anual e um acréscimo de 5,1% em relação ao final de 2019. Nas linhas para pessoas físicas o avanço foi de 19,5% na comparação anual, e na carteira para pessoas físicas o crescimento foi de 15,6%.

O índice de inadimplência acima de 90 dias subiu para 3,7% em março, ante 3,3% em dezembro. Foi o maior patamar desde junho de 2018.

"A partir da segunda quinzena de março, o agravamento da crise do Covid-19 colocou pressão adicional sobre os índices de inadimplência e entendemos que essa situação deverá se agravar para o sistema financeiro em geral nos trimestres subsequentes", avaliou o banco.

A receita de tarifas do Bradesco aumentou 2,6% em relação ao ano anterior, principalmente com taxas de corretagem e receitas com conta corrente, cuja base de clientes atingiu 30,7 milhões (aumento de 1,9 milhão de contas no ano).

O Banco Central do Brasil disse na quarta-feira que os bancos podem precisar de cerca de R$ 70 bilhões em capital adicional para enfrentar maiores provisões para perdas com empréstimos, de acordo com o pior cenário de um teste de estresse.

Fonte: G1


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