A inflação acelerou em quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na quarta semana de setembro. A maior taxa foi registrada em Brasília, de 1,24%. Na semana anterior, o Índice de Preços ao Consumidor ? Semanal (IPC-S) havia ficado em 0,85% na capital federal.

Ficaram maiores, também, as taxas de inflação em Belo Horizonte, que passou de 0,19% para 0,27%, São Paulo (de 0,33% para 0,37%) e Salvador, onde o IPC-S passou de uma deflação de 0,05% para uma inflação de 0,3%.

Nas outras capitais, o indicador perdeu força na passagem da terceira para a quarta semana de setembro: em Recife, a taxa recuou de 0,48% para 0,41%; no Rio de Janeiro, passou de 0,23% para 0,15%; e em Porto Alegre caiu de 0,57% para 0,56%.

Influências

Em Brasília, as maiores influências de alta sobre o indicador vieram dos preços da tarifa de ônibus urbano, que subiram 18,33%, e da conta de luz, com alta de 7,61%.

A eletricidade também pesou em São Paulo, com alta de 1,65%. Na capital paulista, também influenciaram as altas do gás de botijão (8,94%) e de plano e seguro de saúde (1%).

Já no Rio de Janeiro, a redução na taxa foi puxada pelos recuos nos preços da cebola (-20,89%) e da tarifa de eletricidade residencial (-1,55%).