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   Caixa tem lucro líquido de R$ 4,2 bilhões no 2º trimestre

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A Caixa obteve lucro líquido contábil de R$ 4,212 bilhões no segundo trimestre, número que representa alta de 7,4% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$3,464 bilhões). Já o lucro recorrente aumentou 3%, para R$ 3,704 bilhões.

No 1º semestre, a Caixa atingiu lucro líquido contábil de R$ 8,1 bilhões, o que corresponde a um avanço de 22,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na véspera, saíram números constantes do sistema IFData, do Banco Central (BC), que apontavam lucro de R$ 3,91 bilhões no segundo trimestre. Os resultados são diferentes dos oficiais porque o BC adota o critério de conglomerado prudencial, enquanto o banco consolida seus números levando outros fatores em consideração, como a participação na Caixa Seguridade, na CaixaPar e na Caixa Loterias, destaca o Valor Online.

O resultado contábil da Caixa veio principalmente do crescimento da margem financeira, que totalizou R$ 14,092 bilhões, alta de 12,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado. As despesas com provisões para devedores duvidosos, no entanto, subiram 1,7%, para R$ 3,397 bilhões. A queda de 6,2% nas despesas administrativas, para R$ 2,799 bilhões, também contribuiu para o resultado.

De acordo com a Caixa, houve queda em gastos com publicidade e propaganda e com promoções. No semestre, o banco informou ter economizado mais de R$ 176 milhões em despesas com contratos de propaganda, publicidade e patrocínio, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Já as despesas com pessoal cresceram abaixo da inflação, aumentando 2,5%, para R$ 5,082 bilhões. A receita de prestação de serviços ficou estável em R$ 6,637 bilhões.

O lucro da Caixa no 2º trimestre superou o do Banco do Brasil, que registrou no período ganhos de R$ 4,207 bilhões. 

Carteira de crédito cai

O banco encerrou o semestre com R$ 682,445 bilhões em sua carteira de crédito ampla, o que representa queda de 0,5% em três meses e de 1,9% em 12 meses. O recuo veio principalmente da carteira de crédito a pessoas jurídicas, que somava R$ 42,302 bilhões no fim de junho, queda de 9,4% no trimestre e de 30,7% em um ano, segundo o Valor Online.

A carteira de pessoa física caiu 0,4% e 7,9%, respectivamente, para R$ 80,705 bilhões. No entanto, o estoque de financiamentos à habitação, principal modalidade da Caixa, aumentou. O saldo era de R$ 452,279 bilhões no fim de junho, alta de 1,1% no trimestre e de 3,6% em 12 meses.

A carteira de infraestrutura encolheu 0,2% no trimestre e avançou 1,2% em um ano, para R$ 83,570 bilhões. A inadimplência da carteira ficou em 2,46%, o que representa queda de 0,01 ponto percentual em relação a março e 0,04 ponto frente a junho do ano passado.

O balanço da Caixa referente ao segundo trimestre deixou de ter ressalva dos auditores, algo que não ocorria desde 2016, quando executivos do banco passaram a ser alvo de operações da Polícia Federal por suspeita de corrupção em transações do FI-FGTS e outras.

As demonstrações financeiras foram assinadas pela PwC. De acordo com a Caixa, a retirada da ressalva decorre da mudança da administração do banco e da conclusão de investigações internas. Não houve ajuste no balanço por conta das apurações.

A Caixa terminou junho com índice de Basileia de 20,3%, alta de 1,2 ponto percentual em um ano. O capital principal aumentou 0,4 ponto, para 13,9%.

Vendas de ações da Petrobras

A Caixa levantou R$ 7,3 bilhões com a vendo de ações da Petrobras em julho. Neste ano, o banco devolveu ao Tesouro R$ 10,35 bilhões em instrumentos híbridos de capital e dívida (IHCD). Desses, R$ 3 bilhões foram transferidos em julho e outros R$ 7,35 bilhões foram aguardam autorização do Banco Central, por isso não há efeito ainda na base de capital até junho.


Fonte:G1


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