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   CEF tem lucro de R$ 3,92 bi no 1º trimestre

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A Caixa Econômica Federal reportou nesta segunda-feira (24) lucro líquido contábil de 3,92 bilhões no primeiro trimestre, alta de 22,9% em relação ao mesmo período de 2018, impulsionada pela queda nas provisões com perdas em empréstimos.

Já o lucro líquido recorrente (que desconsidera efeitos extraordinários) foi de R$ 3,87 bilhões nos 3 primeiros meses do ano, alta de 5,8% na comparação anual.

As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa totalizaram R$ 2,8 bilhões no 1] trimestre, redução de 24,4% em 12 meses.

De acordo com o balanço, as receitas com prestação de serviços avançaram 2,3%, totalizando R$ 6,5 bilhões no trimestre.

O retorno sobre o patrimônio líquido, um indicador da lucratividade dos bancos, atingiu 15,8% no 1º trimestre, permanecendo estável na comparação anual.

Carteira de crédito cai

A carteira de crédito da Caixa encolheu 1,2%, na comparação com o final de dezembro, para R$ 685,8 bilhões, em razão da queda nos empréstimos corporativos e para pessoas físicas.

Em comunicado, a Caixa disse que o reposicionamento estratégico do banco passou a priorizar a concessão de crédito para os "segmentos ligados a microempresa e MPE, fomento de crédito imobiliário e ampliação das operações para a classe média através de recursos da poupança e aumento da carteira de crédito consignado".

Já a carteira de crédito imobiliário, a principal do banco, cresceu 3,3%, para R$ 447 bilhões em março de 2019, dos quais R$ 269,9 bilhões foram concedidos com recursos FGTS e R$ 177,5 bilhões com recursos da caderneta de poupança.

Com o resultado, a Caixa manteve a liderança no mercado de crédito imobiliário, com o ganho de 0,3 p.p. frente ao 1º trimestre de 2018, totalizando 68,8% de participação, segundo o balanço.

A Caixa também manteve a liderança em cadernetas de poupança, que totalizaram saldo de R$ 296,6 bilhões, alta de 6,4% em 12 meses, e correspondendo a uma participação de mercado de 37,4%. Em março, o banco possuía 78,7 milhões de contas de poupança, um acréscimo de 2,8 milhões de contas em relação ao registrado em março de 2018.

Cortes de despesas e PDV

Segundo o banco, houve uma redução de R$ 849,3 milhões nas despesas administrativas, na comparação com o último trimestre do ano passado.

"Entre outras ações de economia, estão previstas a devolução de 77 prédios comerciais utilizados pela Caixa no país, que devem proporcionar uma economia estimada de R$ 200 milhões por ano. Além disso, está aberto novo PDV (Programa de Desligamento Voluntário), com público alvo de 3,5 mil empregados. A estimativa é que o programa gere economia anual de R$ 716,1 milhões com o payback em 16 meses", afirmou o banco em comunicado.

Vendas de ações da Petrobras

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, projetou sucesso na operação de venda de ações da Petrobras em poder do banco público, prevista para esta terça-feira (25).

?Amanhã, com o sucesso da operação de Petrobras, vamos buscar o pagamento de outros R$ 7 bilhões [ao governo federal]?, declarou ele. A expectativa é de devolução desses valores até o fim de julho.

Em 12 de junho, a instituição financeira anunciou a devolução de R$ 3 bilhões ao Tesouro Nacional e informou que pretende devolver até o fim do ano outros R$ 17 bilhões ? englobando R$ 20 bilhões em todo ano de 2019.

Antes dessa operação, a Caixa tinha uma dívida com o governo de R$ 40,2 bilhões por meio do chamado IHCD (Instrumento Híbrido de Capital e Dívida). Os recursos devolvidos serão usados pelo governo para abater a dívida pública.

Em janeiro, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, informou que o banco abrir o capital (venda de ações) de suas subsidiárias ? empresas controladas pela Caixa Econômica Federal ? para pagar o governo.

As subsidiárias que serão vendidas, segundo informou em janeiro a Caixa, são de seguridade, cartões, loterias e de administração de ativos de terceiros (asset management).

Recuperação judicial da Odebrecht

De acordo com Guimarães, o impacto do processo de recuperação judicial da Odebrecht na Caixa será ?residual?, ou nulo. A Caixa é das maiores credores no processo.

Segundo ele, isso ocorre porque a instituição financeira já fez ?todas as provisões [apartou recursos no balanço para fazer frente a eventuais perdas] no fim do ano passado?.

?Qualquer perda que tenha, já está 100% provisionada ou 95%. O que não está provisionado, tem garantia de imóvel. Já teve perda de bilhões com a recuperação judicial, mas no balanço não haverá. Ou haverá residual. Só haverá perdas se as garantias de terrenos valham zero. Estamos muito tranquilos com nosso nível de provisionamento?, declarou o executivo, que não informou o valor total do crédito com a Odebrecht.

Itaú lidera ganhos entre os bancos no 1º trimestre

O maior lucro no 1º trimestre foi o do Itaú, que reportou ganhos de R$ 6,710 bilhões, um crescimento de 6,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O Bradesco registrou lucro líquido de R$ 5,82 bilhões, uma alta de 30,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 4 bilhões no 1º trimestre, aumento de 45,7% na comparação anual, e disse que foi o maior resultado nominal em um trimestre na história do banco.

Já o Santander Brasil registrou lucro líquido de R$ 3,415 bilhões, o que representa um crescimento de 21,1% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 2,820 bilhões).

Fonte: G1



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