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   Citi corta projeção para PIB do Brasil

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A economia brasileira vai registrar em 2020 sua pior contração da história, com impactos do coronavírus ?maiores? que o esperado, afirmou o Citi em nota a clientes nesta segunda-feira, na qual cortou também a expectativa para a inflação.

Leonardo Porto e Paulo Lopes, que assinam o documento, deixam claro, contudo, que as ?significativas? revisões das estimativas ainda não incorporam a recente turbulência política.


Os profissionais veem o Produto Interno Bruto (PIB) caindo 4,5% neste ano, com a taxa de desemprego alcançando um pico perto de 17% no terceiro trimestre de 2020.

No começo de abril, o Citi via retração de 1,7% em 2020. 

A economia atinge o fundo do poço neste mês de abril. Mas, na visão do Citi, as restrições à mobilidade não serão afrouxadas até o fim de julho, o que manterá a economia rodando em seu ponto mais baixo até lá.

?O caminho da recuperação será gradual, pois as restrições de mobilidade provavelmente não serão retiradas simultaneamente entre os setores, amenizando assim o choque de oferta em etapas?, disseram Porto e Lopes no relatório.

O Citi projeta que o PIB tenha recuado 0,6% no primeiro trimestre e sofra um tombo de 7,7% no segundo. Entre julho e setembro, a economia deverá crescer 0,9% e 2,5% nos últimos três meses do ano.

Em 2021, a atividade aumentará 3,9%, ?favorecida pela base de comparação mais fraca deste ano?.

O Citi passou a ver ainda inflação rodando abaixo do piso da meta, o que ampara cenário de mais flexibilização monetária no curto prazo.

O IPCA deverá ficar em 2,4% em 2020, abaixo da taxa de 2,5% (limite inferior da banda cujo centro da meta é 4,0%).

Do lado da política monetária, o banco disse que mantém estimativa de corte de 0,50 ponto percentual da Selic em maio e de mais 0,50 ponto em junho, o que levaria o juro a uma nova mínima recorde de 2,75% ao ano, ante os atuais 3,75%.

O Citi calcula o déficit primário em 647 bilhões de reais (9,1% do PIB) em 2020, com a dívida bruta indo a 89,6% do PIB, contra 75,9% em 2019.

O banco vê o dólar em 4,73 reais, distante da taxa de câmbio desta segunda-feira, de 5,6335 reais por dólar.

Fonte: Exame


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