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   Comércio tem alta de 1,2% em fevereiro, aponta IBGE

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As vendas do comércio varejista tiveram alta de 1,2% em fevereiro, na comparação com janeiro, conforme divulgado nesta terça-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado interrompeu dois meses seguidos de queda, quando o setor acumulou perda de -1,7%. O IBGE revisou o resultado de janeiro de -1% para -1,4%. O recuo mais intenso se deu após entrada de dados primários do segmento de combustíveis e lubrificantes.

Em relação a fevereiro do ano passado, as vendas cresceram 4,7% - o melhor resultado para um mês de fevereiro, nesta base de comparação, desde 2014, quando a alta foi de 8,7%.

Segundo o IBGE, esta alta no ano contou com predominância de taxas positivas entre as atividades pesquisadas - seis das oito tiveram alta, com destaque para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,1%); Móveis e eletrodomésticos (11,7%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,7%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,9%).

Supermercados puxam alta

Na comparação com janeiro também houve predomínio de taxas positivas e destaque para o segmento supermercadista.

Segundo o IBGE, cinco das oito atividades pesquisadas tiveram alta na passagem de janeiro para fevereiro. O maior destaque partiu do segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que teve alta de 1,5%. As demais altas foram:

  • móveis e eletrodomésticos - 1,6%
  • artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos - 0,6%
  • Tecidos, vestuário e calçados - 1,6%
  • outros artigos de uso pessoal e doméstico - 1,5%

Em contrapartida, tiveram queda as atividades de livros, jornais, revistas e papelaria (-3,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,1%) e combustíveis e lubrificantes (-0,6%).

Alta disseminada entre as regiões

A alta nas vendas do comércio na comparação com janeiro foi observada em 21 das 27 unidades da federação, segundo o IBGE. Os principais destaques positivos foram registrados no Tocantins (15,1%), Amazonas (3,5%) e Minas Gerais (2,7%).

Já no lado das quedas, as mais significativas foram registradas no Amapá (-3,8%) e Ceará (-1,7%).

Quarentena por coronavírus

Diante da pandemia do coronavírus, há perspectiva de fortes perdas para o setor varejista, tendo em vista o fechamento obrigatório de lojas em todo o país. Os resultados de fevereiro apurados pelo IBGE, no entanto, ainda não apontam nenhuma influência da quarentena, segundo o analista da pesquisa, Cristiano Santos.

?Não acredito que tenha sido um fator de impacto aparente no aumento de receitas dos supermercados, por exemplo. O preço do dólar e a queda do petróleo contribuem, mas o fator coronavírus só deve começar a ser sentido a partir de março?, destacou o pesquisador.

Perspectivas para a economia

Por conta da pandemia, analistas do mercado financeiro projetam uma derrubada da economia mundial. No Brasil, as projeções do Produto Interno Bruto (PIB) foram reduzidas pela oitava semana seguida.

De acordo com o relatório ?Focus?, divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Banco Central, o PIB brasileiro deverá ter queda de 1,18% - a previsão anterior era de uma queda de 0,48%.

Nas últimas semanas, tanto o Ministério da Economia quanto o Banco Central também revisaram suas estimativas e passaram a prever estabilidade (sem alta, mas também sem contração) do PIB neste ano.

Em 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos.

Fonte: G1


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