Quem precisou construir ou reformar em março pagou mais caro. A inflação da construção ficou em 0,82% no mês passado, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa ficou 0,02 ponto percentual abaixo da taxa de fevereiro (0,84%).

No acumulado nos últimos 12 meses, o índice foi de 7,18%, acima dos 6,55% registrados nos 12 meses anteriores. Em março de 2015, o índice havia sido de 0,23%.

De acordo com o IBGE, o custo nacional da construção, por metro quadrado, que em fevereiro havia fechado em R$ 976,82, em março subiu para R$ 984,81, sendo R$ 525,38 relativos aos materiais e R$ 459,43 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,35%, ficando 0,69 ponto percentual abaixo da taxa de fevereiro (1,04%). Já a parcela da mão de obra apresentou variação de 1,35%, subindo 0,75 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,60%).

No primeiro trimestre do ano os acumulados são 1,8% (materiais) e 2,69% (mão de obra), sendo que em 12 meses ficaram em 5,05% (materiais) e 9,7% (mão de obra).

Regiões

O Sudeste, com 1,62%, ficou com a maior variação regional em março. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,3% (Norte), 0,14% (Nordeste), 0,68% (Sul) e 0,26% (Centro-Oeste).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.009,38 (Norte); R$ 912,41 (Nordeste); R$ 1.026,97 (Sudeste); R$ 1.018,20 (Sul) e R$ 988,63 (Centro-Oeste).

Devido à pressão exercida por aumentos salariais, segundo o IBGE, Minas Gerais foi o estado que apresentou a maior variação mensal: 5,38%, seguido pelo Maranhão, 2,17%.