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   Corte maior de juro contribui para retomada da economia

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou nesta terça-feira (17), por meio da ata de sua última reunião, quando a taxa básica da economia  recuou de 13, 75% para 13% ao ano no maior corte em quase cinco anos, que a decisão de intensificar o ritmo de redução dos juros contribui, desde já, para o processo de estabilização e posterior retomada da atividade econômica.

De acordo com a análise da autoridade monetária, esse ritmo maior de corte de juros, porém, não implicará em desvio em relação ao objetivo de levar a inflação para a meta de 4,5% em 2017 e 2018. O BC estima que o IPCA ficará entre 4% e 4,4% no próximo ano, abaixo da meta central de inflação fixada para o período, e entre 3,4% e 4,5% no ano seguinte.

A economia brasileira passa por forte recessão, tendo o Produto Interno Bruto (PIB) encolhido 3,8% em 2015, o maior tombo em 25 anos, e com estimativa de um recuo de cerca de 3,5% no ano passado (resultado ainda será divulgado pelo IBGE). Para este ano, o governo estima um crescimento de 1%, o mercado vê uma expansão de 0,5%, mas o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta uma alta de apenas 0,2%.

Ao mesmo tempo, os últimos indicadores mostram inflação mais controlada. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, voltou a ficar abaixo do teto de 6,5% no ano passado (somando 6,29%), depois de ter alcançado 10,67% em 2015.

"O processo contínuo de distensão do mercado de trabalho [aumento do desemprego] e a desaceleração significativa da atividade econômica podem produzir desinflação mais intensa que a refletida nas expectativas de inflação medidas pela pesquisa Focus [feita com os bancos] e nas projeções condicionais produzidas pelo Copom", avaliou o Banco Central.

O BC acrescentou que a "dinâmica mais favorável da inflação no período recente mostra sinais de desinflação mais difundida" e que a "atividade econômica aquém do esperado e a perspectiva de uma recuperação mais demorada e gradual tendem a reforçar esse processo".

Sobre as decisões futuras a respeito da taxa básica de juros, o Copom informou que a extensão do ciclo (de corte dos juros) e "possíveis revisões no ritmo de flexibilização continuarão dependendo das projeções e expectativas de inflação" e da evolução dos fatores de risco - como o comportamento da inflação, da taxa de crescimento, das reformas fiscais e de outros ajustes na economia.

Na semana passada, o mercado financeiro estimou que o Copom realizará um corte menor de juros, de 0,50 ponto percentual, em seu próximo encontro, em fevereiro, para 12,50% ao ano. Para o fim de 2017, porém, os analistas já preveem que a taxa Selic estará em 9,75% ao ano, ou seja, abaixo de 10% ao ano.



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