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   Dólar abre em queda

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O dólar abriu em queda nesta quinta-feira (27), de olho nas divergências entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes e com os mercados também aguardando um discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco central dos EUA), Jerome Powell.

Às 9h06, a moeda norte-americana caía 0,45%, a R$ 5,5910. 

Na quarta-feira, o dólar atingiu a maior cotação desde maio e fechou em alta de 1,62%, a R$ 5,6164. Na parcial do mês, já subiu 7,66%, e no ano, tem alta de 40,07%.

Renda Brasil

Na cena doméstica, as atenções seguem voltadas para as divergências entre o presidente Jair Bolsonaro e a equipe do ministro Paulo Guedes, em meio a preocupações sobre a agenda fiscal do país.

Na véspera, Bolsonaro desautorizou publicamente Guedes ao rejeitar a proposta apresentada pelo Ministério da Economia par criação do programa Renda Brasil.  A proposta previa um benefício maior que o valor atual do Bolsa Família, mas seu financiamento viria do corte de outros programas sociais, como o abono salarial, o seguro-defeso e o Farmácia Popular. Bolsonaro descartou a possibilidade de abolir o abono salarial e deu prazo para que a equipe econômica mude o projeto até sexta-feira.

Os ruídos entre Guedes e a ala desenvolvimentista do governo se intensificaram nas últimas semanas, causando saídas de importantes auxiliares do ministro da Economia e alimentando especulações sobre eventual substituição do chefe da pasta da Economia.

Os agentes do mercado têm avaliado que as divergências dificultam o cumprimento de uma agenda fiscal no sentido de austeridade, o que ameaça manter a dívida pública em trajetória de alta, deteriorando a percepção sobre as contas públicas do país e reduzindo a confiança dos investidores.

Cena externa

La fora, a cautela prevalecia, com as tensões entre Eua e China amargando o clima antes de um agurdado discurso do chair do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, em que espera-se que ele assuma uma postura mais branda sobre a inflação para sustentar a frágil economia.

Os investidores buscam pistas sobre a nova estratégia do banco central dos EUA para cumprir suas metas de estabilidade de preços e emprego máximo em meio a uma profunda crise econômica causada pela pandemia de coronavírus.

Fonte: G1


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