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   Dólar abre perto da estabilidade após 4 altas seguidas

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O dólar abriu com pequenas variações nesta quinta-feira (24), em meio a persistentes dúvidas sobre a recuperação da economia global, enquanto preocupações fiscais domésticas continuavam no radar.

Às 9h10, a moeda norte-americana caía 0,02%, a R$ 5,5854. 

Na quarta-feira, o dólar fechou a R$ 5,5864, com avanço de 2,16%, marcando a quarta sessão seguida de alta. Com o resultado, a moeda passou a acumular alta de 1,92% no mês. No ano, a alta chega a 39,32%.

Cenário local e externo

No exterior, os investidores aguardam a divulgação de dados sobre pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, em meio a evidências de uma desaceleração da recuperação econômica diante da pandemia de coronavírus e avanço de novos casos de Covid-19.

O Banco Central Europeu alertou nesta quinta que o desemprego continuará a aumentar na zona do euro e que há pouco espaço de alta na demanda por bens de consumo no curto prazo.

Por aqui, o Banco Central (BC) revisou sua projeção para o tombo da economia brasileira em 2020 e passou a estimar uma retração de 5% no Produto Interno Bruto (PIB), ante previsão anterior de tombo de 6,4%. Sobre a taxa básica de juros (Selic), que está na mínima histórica de 2% ao ano, o BC informou que o "espaço remanescente para utilização da política monetária [novos cortes de juros], se houver, deve ser pequeno".

Além das dúvidas sobre o ritmo de recuperação da economia no Brasil e no mundo, o patamar extremamente baixo da Selic, preocupações com a saúde das contas públicas brasileiras e incertezas políticas também são apontados por analistas como os principais fatores para a disparada do dólar em 2020.

"Atravessamos um momento de aversão ao risco, determinada pela retomada do contágio pela Covid-19 em países e regiões e pela percepção de que será preciso fazer mais em termos de política monetária, mas principalmente na política fiscal. Tudo isso relacionado com as incertezas reinantes e assimetria na retomada da recuperação econômica. No Brasil, mais ainda por conta do quadro fiscal grave que exige muita determinação em fazer ajustes na economia, prejudicado por um Congresso que vai parando pelas eleições e um governo que flerta perigosamente com o populismo", avaliou Alvaro Bandeira, sócio e economista-chefe do Modalmais.

Fonte: G1


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