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   Dólar opera abaixo de R$ 5,50, de olho na cena local

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O dólar opera em forte queda nesta sexta-feira (28), com os mercados repercutindo a aprovação de transferência imediata ao Tesouro Nacional do resultado cambial do Banco Central.

Às 9h30, a moeda norte-americana caía 1,51%, vendida a R$ 5,4917. Na mínima, o dólar atingiu R$ 5,4867.

Na véspera, a moeda norte-americana caiu 0,72%, a R$ 5,5758. Na parcial do mês, já subiu 6,88%, e no ano, tem alta de 39,05%.

O Banco Central fará neste pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 12 mil contratos com vencimento em março e julho de 2021.

Cenário local

O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou na quinta-feira o Banco Central a repassar R$325 bilhões para o Tesouro Nacional. O dinheiro deverá ser usado no pagamento da Dívida Pública Mobiliária Interna, isto é, o endividamento do governo feito em reais. Em nota, o conselho informou que o valor a ser repassado poderá ser ampliado "caso haja necessidade".

Além disso, a equipe econômica do governo chegou ao valor pedido pelo presidente Jair Bolsonaro para a prorrogação do Auxílio Emergencial até o fim do ano: R$ 300. Com isso, o anúncio do programa Renda Brasil ficará para um segundo momento, já que a equipe econômica deve apresentar novos cálculos para que o presidente tome a decisão. Isso ocorre após divergências entre Bolsonaro e a equipe do ministro Paulo Guedes, em meio a preocupações sobre a agenda fiscal do país.

Os agentes do mercado têm avaliado que as divergências dificultam o cumprimento de uma agenda fiscal no sentido de austeridade, o que ameaça manter a dívida pública em trajetória de alta, deteriorando a percepção sobre as contas públicas do país e reduzindo a confiança dos investidores.

Cena externa

La fora, a cautela prevalece com as tensões entre EUA e China. Em discurso, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, apresentou uma nova estratégia agressiva para levar os Estados Unidos de volta ao pleno emprego e elevar a inflação a níveis mais saudáveis em um mundo em que agora acredita que "riscos negativos ao emprego e à inflação aumentaram".

Segundo a nova abordagem, apresentada em um novo comunicado sobre as metas de longo prazo e estratégia de política monetária do Fed, o banco central dos EUA buscará alcançar inflação de 2% em média ao longo do tempo, compensando os períodos abaixo de 2% com inflação mais alta "por algum tempo", e para garantir que o emprego não fique aquém de seu nível máximo.

Fonte: G1


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