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   Dólar opera em alta e volta a bater R$ 5,40

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O dólar opera em alta nesta terça-feira (6), voltando a bater R$ 5,40, em meio a maior cautela no exterior devido a temores sobre efeitos econômicos de novos bloqueios pontuais em alguns países para conter o aumento de casos de coronavírus.

Às 9h47, a moeda norte-americana subia 0,40%, cotada a R$ 5,3727. Na máxima até o momento chegou a R$ 5,4002.

Na segunda-feira, o dólar fechou em alta de 0,62%, a R$ 5,3513. Na parcial do mês, o dólar tem queda de 1,62%. No ano, porém, acumula alta de 33,46%.

Incerteza domina o mercado

A instabilidade no mercado de câmbio nos últimos dias tem sido associada à perspectiva ainda nublada para a economia brasileira e global.

No exterior, o aumento de casos de coronavírus nos Estados Unidos e previsões de recessão mais profunda do que era esperado na zona do euro prejudicavam o otimismo em torno de uma recuperação pós-pandemia.

Nesta terça, a Comissão Europeia afirmou que a zona do euro sofrerá contração recorde de 8,7% este ano, avançando 6,1% em 2021, indicando uma recuperação mais fraca para a região.

Os preços do petróleo caíam nesta terça-feira, em meio a preocupações de que uma alta em novos casos de coronavírus possa prejudicar qualquer recuperação na demanda por combustíveis

O receio de surpresas negativas no Brasil em meio à pandemia contribui para manter os investidores na defensiva, o que aumenta o vaivém dos preços e reduz a atratividade do real, destaca a Reuters.

A perspectiva ainda sombria para a economia foi exposta pela pesquisa Focus do Banco Central, cuja mais recente atualização divulgada na véspera mostrou estimativa de contração de 6,50% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Contudo, houve ligeira melhora em relação à taxa de queda 6,54% da semana passada. O mercado espera dólar de R$ 5,20 ao fim de 2020, pela mediana das projeções.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse na véspera que a expectativa da autoridade monetária é que o que chamou de novo equilíbrio entre juro mais baixo e taxa de câmbio mais desvalorizada tende a persistir no país "durante um tempo".

Fonte: G1


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