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   Dólar opera em baixa, de olho em cenário político

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O dólar operava em queda ante o real nesta sexta-feira (16), em movimento de correção após recente alta com o aperto monetário nos Estados Unidos, mas com os investidores ainda atentos ao cenário político brasileiro conturbado.

Os investidores, no entanto, estão atentos ao cenário político, com mais um episódio envolvendo Legislativo e Judiciário e também uma nova delação que cita o nome do presidente Michel Temer.

"Os mercados puxaram bastante na véspera, após o Fed ter sinalizado que elevaria os juros em três ocasiões no ano que vem. Foi exagerado o movimento e há uma correção", comentou o economista-chefe da corretora BGC Liquidez, Alfredo Barbutti, segundo a Reuters.

No final da tarde de quarta-feira passada, o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, elevou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual e sinalizou ritmo mais rápido de altas em 2017, em meio a promessas do presidente eleito Donald Trump de impulsionar o crescimento por meio de cortes de impostos, aumento de gastos e desregulamentação.

A chair do Fed, Janet Yellen, disse a eleição de Trump colocou o Fed sob uma "nuvem de incerteza" e levou algumas autoridades a mudar sua visão sobre o que está por vir. O banco central do país vê agora três aumentos da taxa de juros em 2017 em vez de dois como previsto em setembro.

No exterior, o euro, o iene e a libra se recuperavam levemente ante o dólar, após quedas de até 3% em reação às perspectivas de alta de juros pelo Fed.

Ante divisas emergentes, o dólar tinha comportamento misto nesta manhã, em queda ante o rand sul-africano e alta sobre o peso mexicano.

Internamente, os investidores também têm preferido focar no andamento das medidas de ajuste no Congresso, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita o crescimento do gasto público por 20 anos e foi aprovada, mas a cautela continuava em meio ao nervosismo com denúncias envolvendo até mesmo o presidente Michel Temer.

"O sentimento de que o governo brasileiro vem conseguindo aprovar medidas no Congresso, mesmo em meio às turbulências, contribui para o recuo da moeda (norte-americana)", comentou o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.

Como pano de fundo do mercado, profissionais chamaram a atenção para a perda de fôlego dos mercados daqui para a frente, já com muitos investidores entrando de férias, o que deve enxugar consideravelmente o volume até o final do ano.

O Banco Central brasileiro, pela terceira vez seguida, não anunciou nenhuma intervenção no mercado de câmbio até o momento.

Fonte: G1


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