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   Dólar opera em queda, após três altas seguidas

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O dólar opera em queda nesta terça-feira (16), em linha com o mercado externo, em meio ao um cenário de alta dos preços do petróleo e menor aversão ao risco, e após fechar em alta nos últimos três dias de negócios.

Às 10h20, a moeda norte-americana caía 0,45%, vendida a R$ 3,1741.

Acompanhe a cotação ao longo do dia:

Às 9h10, queda de 0,7%, a R$ 3,1643
Às 10h, queda de 0,63%, a R$ 3,1684

Operadores aguardavam os dados sobre os preços ao consumidor dos Estados Unidos, que podem ajudar a compreender quando o Federal Reserve, banco central do país, voltará a elevar os juros.

Na véspera, o dólar terminou o dia vendido a R$ 3,1885, em alta de 0,11% frente ao fechamento de sexta-feira. Na sexta, a moeda havia subido mais de 1%, com o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn defendendo o regime de câmbio flutuante após comentários do presidente interino Michel Temer.

A agência Reuters publicou na manhã de segunda-feira que, segundo uma importante fonte da equipe econômica, o governo não tem muito como agir para conter a desvalorização da divisa. "Não tem muita coisa que se possa fazer, a experiência mostra que qualquer tipo de intervenção diferente não se sustenta e acaba sendo mais prejudicial", afirmou.

O dólar vem rondando os menores níveis em mais de um ano frente ao real, influenciado por expectativas de contínua atratividade de ativos brasileiros no cenário em que os juros norte-americanos não voltam a subir até o fim deste ano.

O otimismo no mercado sobre as promessas de restrição fiscal de Temer também vem corroborando o recuo do dólar.

Interferência do BC

Nesta manhã, o Banco Central realizará leilão de swap cambial reverso de até 15 mil contratos.

O BC reagiu na véspera aumentando o ritmo de vendas diárias de swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares, de 10 mil para 15 mil. Dois operadores de bancos que negociam diretamente como BC acreditam que o pode voltar ao ritmo anterior nos próximos dias se o dólar não voltar a desabar, segundo a Reuters.

Cotações baixas demais podem atrapalhar a recuperação econômica ao prejudicar as exportações. Por outro lado, níveis altos tendem a pressionar a inflação.

Com sua política de intervenções, o BC reduziu seu estoque de swaps tradicionais, que correspondem a venda futura de dólares, para o equivalente a menos de US$ 50 bilhões. No ano passado, esse estoque girou acima de US$ 100 bilhões.

Fonte: G1


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