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   Dólar opera em queda, em dia de Ptax e de olho no exterior

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O dólar opera em queda nesta sexta-feira (30), influenciado pela disputa entre comprados e vendidos para a formação da Ptax de final de mês e de olho no leilão de linha que o Banco Central realiza no período da tarde.

Às 10h49, a moeda norte-americana caía 0,35%, vendida a R$ 3,244.

Cenário interno

"A pressão dessa Ptax está baixista (a favor de quem aposta no recuo da moeda). Então os investidores vão trabalhar para minimizar ao máximo os prejuízos, já que a moeda estava com pressão compradora por causa da aversão ao risco desencadeada pelo Deutsche (Deutsche Bank, banco alemão)", disse à Reuters um profissional da mesa de câmbio de uma corretora nacional. "O vendidos estão rezando de joelhos para que o mercado não suba muito."

Outra pressão baixista da moeda vinha dos leilões de linha que o Banco Central fará na parte da tarde, com oferta de US$ 4 bilhões. Isso por causa do US$ 1,6 bilhão em dinheiro novo ofertados além dos US$ 2,4 bilhões para rolagem.

"Hoje é dia de briga da taxa Ptax, onde os vendidos parecem estar mais fortes e contam também com a ajuda do leilão de linha do Bacen e devem trabalhar por uma taxa mais baixa", comentou a Correparti em relatório a clientes.

Os vendidos reforçaram suas posições de recuo do dólar ante o real ao longo do mês em meio ao avanço das apostas de que é iminente um corte de juros pelo Banco Central brasileiro, sobretudo depois que o relatório trimestral de inflação trouxe projeções dentro da meta para o IPCA em 2017 e 2018. Daí a pressão baixista na Ptax desta sexta-feira.

As declarações do presidente Michel Temer na manhã desta sexta-feira também repercutiram no mercado de câmbio. "O mercado gosta quando fala sobre controle de gastos e sinaliza que as coisas estão sob controle", comentou um gestor de renda fixa de uma corretora nacional.

O presidente defendeu a aprovação da PEC do teto dos gastos e se disse confiante de que o texto passará pelo Congresso. Segundo ele, sem controle de gastos não há confiança que se traduza em investimentos e consumo.

Cenário externo

A moeda norte-americana sofreu ainda influência da aversão ao risco externa, onde o dólar subia ante outras divisas. A moeda chegou inclusive a avançar ante o real ainda na primeira hora de negócios.

Tudo por causa da notícia da quinta-feira de que fundos clientes estavam desmontando posições mantidas no Deutsche Bank, o que reforçou as preocupações sobre a saúde do banco.

O presidente-executivo da instituição, John Cryan, tentou nesta sexta-feira tranquilizar sua equipe ao afirmar que o banco é sólido e tem mais de 20 milhões de clientes.

Os problemas no banco alemão foram desdencadeados por uma multa de até US$ 14 bilhões imposta pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre negócios do banco com venda de títulos atrelados a hipotecas.

Véspera e acumulado

Na véspera, o dólar subiu 1,05%, cotado a R$ 3,2555. Na semana, acumula alta de 0,26% e no mês, de 0,81%. No ano, há desvalorização de 17,54%.

Fonte: G1


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