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   Dólar recua ante o real, acima de R$ 3,50

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O dólar opera em baixa nesta sexta-feira (7), mas acima do patamar de R$ 3,50, que foi rompido na véspera, em meio à contínua deterioração do cenário político e econômico brasileiro e após divulgação de dados fortes sobre emprego nos EUA, que fortaleceram a tese de que os juros subirão no mês que vem na maior economia do mundo.

Às 14h, a moeda norte-americana recuava 0,69%, a R$ 3,5129 na venda, após subir nas últimas seis sessões, acumulando valorização de 6,25%.

Por outro lado, o fato de o Banco Central ter aumentado sua intervenção no câmbio neste mês, após intenso avanço da moeda norte-americana, motivava algumas vendas de divisa.

"O mercado está sem referência. Operar com economia é fácil, é fazer conta. Não tem fórmula para operar com política", disse o operador de uma gestora de recursos internacional. "Como o mercado está em pânico, qualquer faísca é fogo", afirmou.

O noticiário político no Brasil, com operadores enxergando chances pequenas mas não desprezíveis de afastamento da presidente Dilma Rousseff antes do término de seu mandato, tem golpeado o ânimo no mercados locais.

A perspectiva de alta dos juros nos EUA também vem pressionando o câmbio, expectativa corroborada nesta manhã pelos dados de criação de vagas no mercado de trabalho norte-americano fora do setor agrícola. O emprego cresceu a um ritmo sólido em julho e a renda teve retomada após estagnação inesperada no mês anterior.

Juros mais altos nos EUA podem atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em países com o Brasil.

Véspera
Na véspera, o dólar avançou pela 6ª sessão seguida e subiu 1,39%, cotada a R$ 3,5374 - maior cotação desde 5 de março de 2003, quando fechou a R$ 3,555.

Na semana e no mês, o dólar acumula alta de 3,29%. No ano, há valorização de 33,05%. Nas seis altas consecutivas, o dólar subiu 6,25%.

A forte alta da véspera refletiu na cotação nas casas de câmbio na quinta-feira, que vendem o dólar turismo, valor que é sempre maior que o divulgado no câmbio comercial. 

O movimento de alta do dólar se acentuou nos últimos dias devido ao acirramento da crise política no país, que está dificultando ainda mais a aprovação no Congresso de medidas de ajuste fiscal.

Fonte: G1


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