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   Dólar turismo passa de R$ 4,20 em casas de câmbio

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O dólar vem batendo máximas em 13 anos e nesta quinta-feira (3) abriu os negócios em R$ 3,80, chegando a R$ 3,8140 às 10h40, em meio ao quadro conturbado em relação às perspectivas políticas e econômicas do Brasil. Persistem as preocupações com as contas públicas do Brasil e o risco de o país perder o grau de investimento (selo internacional de bom pagador).

A alta acumulada no ano é de 41,41%. Em 1º de janeiro, a moeda valia R$ 2,65. Na quarta-feira (2), o dólar fechou em R$ 3,7598, maior patamar de fechamento desde 12 de dezembro de 2002, quando a moeda terminou o dia cotada a R$ 3,785, segundo a Reuters.

Essa forte alta reflete na cotação nas casas de câmbio, que vendem o dólar turismo, valor que é sempre maior que o divulgado no câmbio comercial.

G1 pesquisou o preço para o valor de US$ 1 mil em 4 casas de câmbio na manhã desta segunda.

Na Confidence, o dólar em espécie estava R$ 4,03 e no cartão pré-pago, R$ 4,24 (com IOF). Na Ouro Minas eram R$ 3,94 e R$ 4,16, respectivamente. Na Sagitur, os valores eram de R$ 3,93 (a empresa não cobra IOF na compra em espécie) e de R$ 4,18. Na Daycoval Câmbio eram de R$ 3,95 e R$ 4,19.

A oscilação leva em conta o valor negociado no dia e pode mudar a cada 15 minutos, segundo os operadores de câmbio. Portanto, os preços ainda podem variar durante o dia.

Por que o dólar de turismo é mais caro?

O dólar de turismo, também usado por consumidores para comprar algo no exterior ou mesmo quando importam produtos de outros países, é mais caro que o dólar comercial ? usado pelas empresas e bancos para as outras transações realizadas no mercado de câmbio, como exportação, importação e transferências financeiras.

O preço pago pelo dólar leva em consideração os custos administrativos e financeiros. Segundo o Banco Central, a taxa de câmbio pode variar de acordo com a natureza da operação, da forma de entrega da moeda estrangeira e de outros componentes tais como valor da operação, cliente, prazo de liquidação etc. Como os consumidores compram volumes menores que as empresas e outros bancos, esses custos tendem a ser maiores.

Fonte: G1


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