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   Em recuperação judicial, PDG foca em geração de caixa

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A PDG teve um prejuízo líquido de R$ 275,7 milhões no trimestre, queda de 32,8% ante o mesmo período de 2016, quando registrou perdas de R$ 410,4 milhões. Em relação aos últimos três meses do ano passado, quando a companhia teve um prejuízo de R$ 2,4 bilhões, a queda foi de 88,7%.

As vendas brutas da incorporadora somaram R$ 81 milhões entre janeiro e março, queda de 80% na comparação anual e de 76% na comparação trimestral. Os números incluem revendas de imóveis que sofreram distratos no mesmo trimestre. Em recuperação judicial, a PDG não faz lançamentos há dois anos.

Em relatório, a companhia credita o recuo no volume de vendas ao "cenário econômico restritivo" e à "demanda desaquecida do setor", além da reesturutração dos processos de venda após o pedido de socorro à Justiça.

O foco da empresa agora é o comércio à vista de unidades prontas, "livres de ônus e geradoras de caixa livre". As vendas dessa modalidade somaram R$ 15 milhões no trimestre, o equivalente a 19% do total.

Os distratos (imóveis devolvidos) atingiram RS 141 milhões, uma redução de 54% frente um ano antes e de 18% ante o quatro trimestre de 2016. A PDG diz que vai priorizar durante o ano a realização de distratos com boa liquidez, com capacidade de gerar caixa no momento imediato da revenda.

Em decorrência do baixo volume de vendas brutas, as vendas líquidas ficaram negativas em R$ 60 milhões no trimestre.

Entregas

A PDG entregou três projetos no primeiro trimestre, com um total de 661 unidades e aproximadamente R$ 170 milhões em valor geral de vendas (VGV), que a é a soma do potencial de vendas de todo o empreendimento. Agora, a empresa toca 21 projetos.

Foram repassadas (financiadas) no período 783 unidades, com um VGV de R$ 133 milhões.

A companhia também se desfez de dois empreendimentos no trimestre e, com isso, conseguiu baixar o custo a incorrer em R$ 127 milhões e a dívida à produção em R$ 52,7 milhões.

Sem realizar lançamentos e campanhas de vendas, a incorporadora diminuir as depesas comerciais em 68% entre o primeiro trimestre do ano passado e o deste ano. As despesas gerais e administrativas também caíra 16% - o número de funcionários foi cortado pela metade (54%), para 603.

Assim, a empresa conseguiu baixar sua dívida líquida em R$ 27 milhões no trimestre, passando de R$ 5,11 bilhões em dezembro para R$ 5,09 bilhões de reais em março. A alavancagem estendida, que inclui nos débitos o custo a incorrer, foi reduzida em R$ 159 milhões no período.

"Todas as medidas necessárias para acelerar a entrada de caixa, com foco na monetização dos ativos, redução de custos e readequação dos passivos continuarão entre as prioridades da companhia", diz o relatório.

Recuperação Judicial

No relatório que acompanha as demonstrações financeiras, a PDG informa que apresentará "em breve" seu plano de recuperação ao mercado.

A empresa destaca que será um momento fundamental para a "equalização" da sua situação financeira, quando negociará com credores "buscando ao máximo a preservação das atividades comerciais e operacionais" e "o cumprimento das responsabilidades assumidas junto aos clientes".

O processo de recuperação judicial da incorporadora é complexo e envolve 512 empresas, entre subsidiárias e empreendimentos, e uma dívida de R$ 6,2 bilhões a ser reestruturada.

Fonte: G1


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