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   Emprego na indústria cai 7% o maior recuo da série histórica

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O emprego na indústria caiu pelo 9º mês seguido. Em setembro, o recuo foi de 0,7% na comparação com agosto, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quinta-feira (19). Em relação a setembro de 2014, a queda é de 7%, a maior da série história, que teve início em dezembro de 2000. No ano, o setor acumula perdas de 5,7%. E em 12 meses, o recuo é de 5,4%.

Setores

Na comparação com setembro de 2014, o emprego caiu nos 18 ramos pesquisados pelo IBGE, com destaque para meios de transporte (-12,4%), máquinas e equipamentos (-10,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-14,7%).

No acumulado dos nove meses do ano, a taxa também ficou negativa nos 18 setores, com destaque para meios de transporte (-10,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,3%) e produtos de metal (-10,5%).

Horas pagas

Seguindo os outros indicadores, o de número de horas pagas aos trabalhadores da indústria também recuou. A baixa foi de 0,8% na comparação com agosto, a 7ª queda seguida. Já na comparação com setembro de 2014, o número de horas pagas diminuiu 7,8%, a 28ª taxa negativa consecutiva no tipo de comparação e a mais intensa desde o início da série histórica.

No ano, as horas pagas registram queda de 6,4% e, em 12 meses, de 6,1%.

No início do mês, o IBGE disse que a produção da indústria nacional havia caído pelo 4o mês seguido. Em setembro, na comparação com agosto, o recuo foi de 1,3%, o maior para o mês desde 2003. Já em relação a setembro do ano passado, a retração foi ainda maior, de 10,9%, a maior desde abril de 2009, quando chegou a 14,1%.

Folha de pagamento

O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria recuou 1,6% na comparação com agosto, terceiro resultado negativo consecutivo, acumulando nesse período redução de 4,5%.

"No índice desse mês, verifica-se a influência negativa tanto da indústria de transformação (-1,6%), que permaneceu apontando taxas negativas pelo nono mês seguido, como do setor extrativo (-2,9%), após avançar 2,1% no mês anterior."

Na comparação com setembro de 2014, o valor da folha de pagamento real mostrou queda de 9,1%, com resultados negativos nos 18 ramos investigados.

No índice acumulado nos 9 meses de 2015, o valor da folha de pagamento real assinalou redução de 6,8%, também com taxas negativas nas 18 atividades pesquisadas.

Fonte: G1


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