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   Emprego na indústria cai pelo quarto mês seguido, diz IBGE

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O emprego na indústria caiu 0,9% em abril frente a março, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o quarto resultado negativo seguido.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial recuou 5,4% em abril deste ano, 43º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde setembro de 2009 (-6,1%).

No índice acumulado até abril, o emprego no setor registrou recuo de 4,8%, queda mais acentuada do que a observada no último quadrimestre de 2014 (-4,3%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. No acumulado de 12 meses, ao recuar 4,1% em abril, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1%).

Frente a abril de 2014, as principais pressões negativas vieram de meios de transporte (-10,5%), produtos de metal (-10,8%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,4%), alimentos e bebidas (-2,7%), máquinas e equipamentos (-6,8%), outros produtos da indústria de transformação (-8,7%), calçados e couro (-7,9%), vestuário (-5,4%), metalurgia básica (-6,5%), refino de petróleo e produção de álcool (-7,2%), indústrias extrativas (-5,3%), minerais não-metálicos (-2,5%), papel e gráfica (-2,6%) e produtos têxteis (-2,5%).

No acumulado até abril, as contribuições negativas mais relevantes vieram de meios de transporte (-9,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,0%), produtos de metal (-9,7%), máquinas e equipamentos (-5,5%), alimentos e bebidas (-1,8%), outros produtos da indústria de transformação (-8,4%), calçados e couro (-7,4%), vestuário (-4,5%), metalurgia básica (-6,3%), papel e gráfica (-3,1%), refino de petróleo e produção de álcool (-6,8%), indústrias extrativas (-4,3%) e produtos têxteis (-2,6%).

A produção industrial nacional recuou 1,2% em abril ante março - terceiro resultado negativo consecutivo na comparação com o mês anterior. Em relação a abril do ano passado, a queda é de 7,6%. No acumulado do ano, até abril, em comparação com 2014, o recuo é de 6,3%, e no acumulado de 12 meses, é de 4,8% - trata-se do resultado negativo mais intenso desde dezembro de 2009, quando a queda foi de 7,1%.

Horas e pagamento
Em abril, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria apontou recuo de 1,1% frente a março - segundo resultado negativo consecutivo, acumulando no período perda de 1,5%. Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas teve redução de 6% em abril, 23ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto e a mais intensa desde setembro de 2009 (-6,1%). No índice acumulado do ano, o número de horas pagas na indústria recuou 5,4%.

"Esses resultados refletem, especialmente, a diminuição de ritmo que marca a produção industrial desde o último trimestre de 2013, com redução de 10,3% desde outubro de 2013. Nesse mesmo período, o total do pessoal ocupado e do número de horas pagas também mostraram perdas: de -6,4% e de -6,9%, respectivamente", informou o IBGE.

Já o valor da folha de pagamento teve recuo de 0,9% frente a março, após registrar quedas em janeiro (-0,7%) e fevereiro (-0,6%) e ligeira variação positiva de 0,1% em março. O destaque ficou por conta da influência negativa tanto do setor extrativo (-3,5%), após avançar 11,9% no mês anterior, como da indústria de transformação (-0,7%), que permaneceu apontando recuo pelo quarto mês seguido.

Na comparação com abril do ano passado, o valor da folha de pagamento real recuou 5,3%, 11ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto. No acumulado até abril, o valor da folha de pagamento recuou 5% e acentuou o ritmo de queda verificado no último quadrimestre de 2014 (-3,8%),

Fonte: G1


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