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   Empresas brasileiras temem abalo de crise global da Amazônia

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As principais empresas brasileiras e entidades ligadas ao comércio internacional de produtos do país se uniram ao clamor global sobre os incêndios na Amazônia, na medida em que aumentam os temores de que a crise ambiental possa atingir os negócios, diz o Financial Times (FT) em reportagem desta segunda-feira (26).

Segundo o FT, a reação do governo brasileiro até o momento não foi suficiente para conter a onda global de críticas, com as empresas brasileiras ? muitas das quais sob risco de boicote por parte de consumidores e países ? entrando na briga.

?Não há dúvida de que isso é uma preocupação para o setor privado?, diz Gabriella Dorlhiac, diretora de políticas da Câmara de Comércio Internacional no Brasil, que representa algumas das maiores empresas do país, na reportagem. ?Há muitas pessoas boas no setor privado fazendo um bom trabalho em sustentabilidade. Mas isso não nos exime de não dizer nada. O setor privado quer mostrar que está fazendo sua parte e tem práticas sustentáveis?, disse a dirigente ao FT.

?Muitas empresas brasileiras, particularmente no setor do agronegócio, sentem que estão sendo injustamente prejudicadas pelas ações de agentes ilegais ou inescrupulosos que operam na pouco povoada e superficialmente monitorada região amazônica?, diz o texto.

Elas temem, segundo o FT, que a crise resulte em perda de competitividade ou mesmo em boicotes, na medida em que os compradores ambientalmente conscientes abandonem os produtos brasileiros.

?As declarações do presidente são importantes. Tanto que a situação que estamos vivenciando agora foi agravada por essas declarações?, disse Blairo Maggi, ex-ministro da Agricultura, cuja família é dona do Grupo Agroindustrial Amaggi, ao FT. ?Temo um boicote aos produtos brasileiros. Nós não somos uma ilha isolada, somos um país que se relaciona com outros países e que precisa prestar atenção ao modo como o mundo está indo.?


Fonte: G1


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