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   FMI melhora previsão de crescimento do Brasil para 2019

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou levemente a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deste ano, mas piorou a projeção para o desempenho da atividade econômica do país em 2020.

No relatório "World Economic Outlook", divulgado nesta terça-feira (15), o Fundo passou a estimar um crescimento de 0,9% em 2019, uma ligeira alta de 0,1 ponto percentual em relação ao cenário traçado em julho.

Para 2020, a expectativa do órgão é que o PIB avance 2%, uma queda de 0,4 ponto percentual em relação a previsão anterior.

"Mais ajustes fiscais serão necessários para cumprir o teto constitucional de gastos seja respeitado nos próximos anos", alertou.

O Fundo pontuou que, depois da retração do PIB no primeiro trimestre, a economia brasileira voltou a crescer nos três meses seguintes. 

A tímida melhora de cenário para a economia brasileira neste ano precisa ser colocada em perspectiva. Em janeiro, o FMI estimava que o Brasil teria um crescimento econômico de 2,5% neste ano.

Mundo mais fraco

O FMI também revisou as estimativas para o desempenho da economia global. Segundo o Fundo, o PIB mundial deve crescer 3% neste ano. Em relação ao relatório de julho, a projeção representa uma queda de 0,2 ponto percentual.

A desaceleração da economia global é explicada, de acordo com o FMI, pelo aumento das barreiras comerciais, crescimento da incerteza envolvendo o comércio global e problemas estruturais como baixo crescimento da produtividade nas economias emergentes, além do envelhecimento da população nos países avançados.

"A economia global está em uma desaceleração sincronizada, com crescimento para 2019 rebaixado novamente ? para 3% ?, no ritmo mais lento desde a crise financeira global", pontou o Fundo.

Para 2020, o FMI estima que o mundo deve crescer 3,4%. O resultado esperado embute uma ligeira queda de 0,1 ponto percentual ante a projeção de julho, mas aponta o cenário um pouco melhor do que o esperado para este ano.

"O agravamento das condições macroeconômicas entre 2017 e 2019 em um pequeno número de economias sob severa gravidade (como Argentina, Irã, Turquia e Venezuela) responde por cerca de metade do declínio do crescimento mundial de 3,8% em 2017 para 3,0% em 2019", afirmou o FIMI.

"Essas mesmas economias ? junto com o Brasil, México e Rússia, todos esses três países devem crescer cerca de 1% ou menos em 2019 ? contam para mais de 70% da aceleração do crescimento para 2020."

Fonte: G1




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