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   Governo anuncia abertura de captação de recursos no exterior

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O governo brasileiro anunciou nesta quinta-feira (21) a abertura de uma emissão de bônus soberanos, ou seja de títulos da dívida externa, no mercado internacional. Essa é a segunda operação desta natureza neste ano.

Os papéis que serão emitidos são denominados em dólares e vencem em 2047, momento no qual os investidores receberão os recursos de volta junto com os rendimentos.

O título será emitido no mercado global e o resultado da operação, ou seja, a taxa de juros cobrada pelos investidores e o volume de papéis emitido, deverá divulgado ao final desta quinta-feira. A emissão é liderada pelos bancos Deutsche Bank, HSBC e Goldman Sachs.

Os recursos buscados no exterior vão para as reservas internacionais brasileiras, que atualmente superam os US$ 370 bilhões.

Última captação externa

A última captação de recursos no exterior feita pela Secretaria do Tesouro Nacional havia sido em março deste ano. Na ocasião, o governo brasileiro anunciou que buscou US$ 1,5 bilhão lá fora com a emissão de títulos que vencem em 2026.

De acordo com o Tesouro Nacional, a chamada taxa de retorno ao investidor, ou seja, quanto o governo brasileiro pagou em juros, ficou em 6,125% ao ano naquele momento - no que foi a maior taxa para papéis de dez anos desde janeiro de 2009.

Referência para empresas

As emissões da dívida externa do país não podem ser adquiridas por investidores brasileiros. Mas o resultado das captações pelo Tesouro Nacional permite que as empresas daqui calculem quanto pagariam para fazer empréstimos no exterior, ou seja, elas servem de referência para o setor privado.

Os investidores que compram esses papéis da dívida pública pagam em dólar ou outras moedas, como euro, e até em reais. Na data do chamado resgate, eles recebem de volta o valor pago ao governo brasileiro. Além disso, o Brasil paga juros a esses investidores, a cada seis meses ou um ano, dependendo do contrato.

O lançamento de bônus no mercado externo funciona como um leilão: os investidores fazem suas propostas de taxa de juros e quantidade de títulos que desejam receber, e o Tesouro aceita ou não. As ofertas são feitas aos bancos contratados pelo Tesouro Nacional para liderar a operação.

Fonte: G1


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